Flori Miranda em visita à redação do site / Foto: Extra de Rondônia

Estreando na política com uma candidatura a deputado federal, o delegado da Polícia Federal, Flori Miranda de Cordeiro Junior (Podemos), analisa a questão política em Rondônia e se considera a melhor alternativa para o eleitorado na disputa por vagas na bancada do Estado na Câmara dos Deputados.

“Se comparar o meu currículo, com qualquer outro candidato, o eleitor, com certeza, vai dar esse apoio ou, pelo menos, se alertar nessa comparação. Principalmente com outros que, no exercício da minha profissão, com participação dos meus colegas, conseguimos pegar com a mão na massa, roubando dinheiro público. Essa é a principal comparação. Por isso, acho que só o fato de eu estar participando desta disputa eleitoral já é benéfico para o processo, uma vez que eleva o nível das candidaturas. Melhor seria se a gente conseguisse nivelar por cima, mas, por enquanto, é essa a realidade”, disse o candidato em visita ao Extra de Rondônia, em Vilhena, nesta quarta-feira, 24.

Sendo delegado de Polícia Federal há 15 anos, um emprego que é considerado no topo entre as carreiras do funcionalismo público, Flori afirma que não entrou na política atrás de salário, “pois ganho muito bem”, mas sim para contribuir para a melhoria do sistema, exercendo mandato pautado pela seriedade, honestidade, dedicação e qualidade.

Ele acredita que é preciso uma mudança no nível dos concorrentes ao cargo que almeja, “pois tem gente que se apresenta como representante deste ou daquele setor, mas que acabará sendo engolido pelo sistema e não conseguirá entregar o que anda prometendo”.

Flori avalia que, agregando o conhecimento geográfico que tem do Estado, o qual já garante conhecer do ponta a ponta até nos mais remotos rincões, com o que sabe a respeito de problemas complexos de Rondônia, que afetam o desenvolvimento, poderá ter um ótimo desempenho na bancada federal.

O desafio, ele reconhece, é se tornar conhecido do eleitorado. Por isso, está fazendo uma maratona de viagens e cumprindo agenda intensa para romper essa barreira. “A partir deste contato direto, tenho a percepção que existem três tipos de eleitores: os fanáticos, com opinião já cristalizada; os decepcionados, que não querem participar do processo eleitoral; e os que buscam pessoas qualificadas para exercer mandatos. E é nestes dois últimos nichos que eu trabalho, me apresentando como alternativa viável ao último grupo e tentando convencer os que estão desgostosos que, se eles não participarem, os maus políticos vão continuar ocupando cargos, então a coisa não vai melhorar”.

INVESTIMENTOS PARA BR-364

Falando de proposta mais concretas, Flori citou o caso da BR-364, discorrendo que somos vítimas de escolhas ruins do passado, como o caso do modal de transportes do país, onde se optou pelo mais caro, que é o rodoviário. “Temos de trabalhar com os pés no chão. Candidato que promete duplicar a BR está falando algo que não vai acontecer. Ele vai lutar como nunca pela causa e perder como sempre. Temos que estar focados no que é possível, e, no caso desta rodovia, a briga será por investimentos em manutenção e adoção de um pedágio justo para investimentos, seguindo modelos que já existem no eixo Rio-São Paulo. O resto é conversa”, afirma.

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