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O que tem em comum os moradores de dois dos oito quilombolas de Rondônia, os existentes na região do Forte Príncipe da Beira e outro na localidade de Santa Fé, ambos em Costa Marques; os índios da etnia Uru Eu Wau Wau ou Karipuna, duas das mais importantes que existem no nosso Estado e os moradores da zona leste de Porto Velho? Aparentemente nada.

Mas, neste momento, essas pessoas, aparentemente muito distantes entre si, estão tendo um papel importante: todas elas e todos os demais rondonienses estão sendo visitados pelos recenseadores do IBGE, que realiza por aqui e em todo o país, o mais completo censo da última década.

Os rondonienses recebem, desde o último dia 1º deste mês, nada menos do que 1.500 pessoas contratadas para realizar este trabalho da maior importância, que responderá, entre outras coisas, quem somos, quantos somos, onde estamos e até onde podemos chegar, a curto, médio e longo prazos.

Nos 52 municípios do Estado, incluindo as áreas mais distantes, de mais difícil acesso, usando carros, motos, canoas, barcos, estes recenseadores, preparados para este árduo, mas vital trabalho, vão visitar nada menos do que 534 mil domicílios, batendo às portas mas, também, entrando nas onde não há portas para bater. No país inteiro, os números do Censo, nesta faz de coleta de dados, são enormes: mais de 200 mil participam da pesquisa nacional e nada menos do que todos os 75 milhões de domicílios existentes, serão visitados nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Os números atuais apontam que já chegamos a 212 milhões de brasileiros e perto de 1 milhão e 700 mil rondonienses. Quando os números do Censo de 2022 forem fechados, em 31 de outubro, essas previsões se confirmarão ou seremos ainda muito mais gente do que achamos que somos?

Basicamente, dois questionários serão respondidos, um bem mais simples, com apenas 26 questões e outro completo, com 77. No primeiro caso, o recenseador vai se limitar a questões sobre identidade, escolaridade, características do domicílio, rendimento, membros da família por sexo, idade, cor e raça ou seja, apenas com questões objetivas. A previsão é de que 95 por cento dos entrevistados respondam as questões mais simples. Já os outros 5 por cento vão ser alvo de questionamento mais detalhado, com um total de 77 perguntas, indo a detalhes bem mais definidos.

Em Porto Velho, a unidade rondoniense do IBGE vai dar uma atenção muito especial à zona leste da cidade, onde se concentra o maior núcleo populacional. Neste final de semana, uma força-tarefa será deslocada para a região, querendo acelerar o máximo possível a coleta de dados para o Censo. Serão pelo menos 30 servidores envolvidos na atividade, entre coordenadores, agentes censitários e recenseadores. Enquanto isso, o IBGE pede a colaboração dos rondonienses, para que recebam os recenseadores, que exija a identificação e que responda com o máximo de informações possível. Afinal, é o Censo que vai responder a verdade sobre nós e a terra em que vivemos.

ENFIM, COMEÇA A CAMPANHA ELEITORAL DE FATO, COM O HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO. ATÉ AGORA, SÓ HOUVE ENSAIO…

A sexta-feira marca o início do horário eleitoral gratuito, sem dúvida um momento em que os candidatos aguardam, ansiosos, para que chegue. É a hora de eles se esbaldarem em promessas, projetos, contato com o eleitor via rádio e TV e, ainda, para trocar farpas com seus adversários. Em Rondônia, a vantagem bastante significativa é do atual governador Marcos Rocha, que terá tempo quase cinco vezes maior do que os seus principais adversários. Rocha e seus programas eleitorais terão nada menos do que 5 minutos e 14 segundos diários. Daniel Pereira, que une em torno do seu nome os principais partidos de esquerda, será o segundo com maior tempo: 3 minutos e 51, ou seja, quase 4 minutos. Os demais candidatos, considerados entre os mais viáveis, estes sim terão tempo exíguo. Veja-se o caso dos seus adversários mais fortes: Ivo Cassol, considerado nome de ponta, terá apenas 1 minuto e 10 segundos. Marcos Rogério ficou com 1 minuto e 18 segundos e Léo Moraes com 1 minuto e 31. Os nanicos Pimenta de Rondônia e Comendador Queiroz, terão, ambos, menos de 30 segundos. Serão 25 minutos diários de propaganda eleitoral para Governo, Senado e demais cargos eletivos, sempre em dois horários. Os candidatos e partidos passaram os últimos dias com seus candidatos trancados em estúdios, gravando os primeiros programas. Os demais serão montados na medida em que a campanha ande e os debates, de parte a parte, se encaminhem. Ou seja, amanhã começa mesmo a campanha eleitoral em Rondônia. Até agora, foi só ensaio…

CONTINUA A ROUBALHEIRA DOS NOSSOS DIAMANTES, MESMO COM SEGUIDAS AÇÕES BEM SUCEDIDAS DA PF

Eles chegam em jatinhos. Descem em aeroportos próximos. Reúnem-se com gente daqui e também com lideranças indígenas. Trazem dólares e mais dólares para, horas depois ou às vezes um ou dois dias, voltarem para seus países de origem, levando parte das nossas riquezas. Isso é novidade? Obviamente que não é. Na região da Reserva Roosevelt, por exemplo, entre as cidades de Pimenta Bueno, Pimenta Bueno, Cacoal, em Rondônia. Nesta semana, por exemplo, ocorreu mais uma entre as centenas de ações policiais, quando os federais prosseguiram na sua árdua missão de enxugamento de gelo, prendendo contrabandistas, que, em breve, estarão soltos de novo e fazendo exatamente o mesmo que fazem há décadas: roubando o que é de todos os rondonienses e brasileiros e levando nossas riquezas embora. Desta vez, mais três pessoas foram presas, portando grande quantidade de diamantes, além de dólares e outras moedas, além de equipamentos para análise das pedras preciosas. A PF vai ser acionada dezenas de vezes e vai agir sempre com rigor. Mas, resolve alguma coisa? Zero. No final das contas, sem um controle rígido do Estado, ficamos sendo roubados e perdendo nossas riquezas. Tudo na maior facilidade. Lamentável.

FLOR DO MARACUJÁ CORRE RISCO DE ACABAR? AGORA SERÁ REALIZADO EM NOVEMBRO

Vão mesmo acabar com o nosso amado Flor do Maracujá? Pelo terceiro ano consecutivo, a maior festa cultural de Rondônia vive uma situação problemática, como se estivesse sem rumo. Em dois destes anos, a festa não aconteceu por causa da pandemia. Deveria retornar, neste 2022, como um acontecimento gigantesco, que resumisse tudo o que deixou de acontecer, durante o longo tempo da doença. Ao contrário, ao invés de nossa principal festa retornar com a grandiosidade ao menos próxima a que teve em seus tempos áureos, acaba vivendo quase de mendicância, sem apoio, sem estrutura, sem dinheiro. E ainda programada para o mês de novembro, ou seja, nada, zero a ver com o período tradicional das festas juninas.  Nesta semana, como se fosse um evento comum, que se pode empurrar com a barriga, o Flor do Maracujá foi agendado para o período de 18 a 25 de novembro, no mesmo Parque dos Tanques. Grupos de quadrilhas e boi-bumbás, que já atraíram milhares de pessoas, eventualmente verdadeiras multidões, hoje são apenas uma espécie de fotografia do passado. É uma coisa desesperadora, assistir a um evento desta grandeza, chegando num momento em que parece que não tem história, nem ligação com nossa cultura, nem o amor do nosso povo. Flor do Maracujá em novembro? Lamentável!!!

NEGREIROS COMEMORA PARCERIA COM A PREFEITURA E MAIS ASFALTO PARA BENEFICIAR BAIRRO DA CAPITAL

Percorrendo bairros, colocando o pé nas ruas, ouvindo o povo, o presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, além de comandar uma grande estrutura do parlamento municipal, ainda tem uma atuação destacada na sua função precípua de representante dos porto velhenses. Edwilson  Negreiros, com este trabalho, tem conseguido melhorias para diferentes regiões da Capital, sempre contando com o apoio da administração municipal. Recentemente, Negreiros comemorou mais uma conquista para os moradores, desta vez com o asfaltamento chegando à rua Fortuna, no bairro Nova Floresta, local onde a população sofria com lama no inverno amazônico e com a poeira no verão. “Agora a população da região, ou mesmo quem costuma transitar por ali tanto para ir ao trabalho quanto voltando para casa, terá melhores condições de tráfego. E certamente o risco à saúde será muito menor porque retiramos alguns focos de doenças como dengue, zika ou chikungunya e contribuímos para assentar toda aquela poeira que pairava no ar”, comemorou Negreiros, pela realização de mais um trabalho pela Prefeitura, atendendo solicitação sua. O presidente da Câmara, aliás, sempre tem destacado que a parceria com o governo municipal tem lhe dado a oportunidade de ajudar a resolver muitos problemas da sua cidade.

COVID AJUDOU A DERRUBAR FAKE NEWS  SOBRE FALSA ENTREVISTA DE BOLSONARO AO SBT, ENQUANTO LULA ESTARÁ NA GLOBO

Mesmo com todas as campanhas e tentativas de conter as Fake News, elas continuam proliferando nas redes sociais. Coisas inacreditáveis são divulgadas como verdadeiras e, se não checadas devidamente, acabam sendo replicadas como se verdade fosse. A desta semana mostrou o nível de malandragem e falta de respeito com a verdade, divulgada por dezenas de grupos da internet. A “notícia” dava conta que o presidente Jair Bolsonaro seria entrevistado pelo STB, nesta quinta, no mesmo horário em que o ex-presidente Lula estava participando do Jornal Nacional da Globo. Obviamente que a intenção dos que espalhavam a Fake, era de que a audiência da entrevista de Lula não tivesse o mesmo sucesso que a de Bolsonaro, quando o programa, na segunda-feira, chegou a atingir pico de 36 pontos, durante o confronto do Presidente da República com a dupla de apresentadores do JN. Pura mentira! Desde a quarta-feira, o apresentador Ratinho, que, segundo as Fakes, iria entrevistar Bolsonaro, divulgou um vídeo em que nega que o evento esteja na programação do SBT. “Não tem entrevista alguma programada com o presidente Bolsonaro”, garantiu o apresentador. Ratinho disse que, mesmo que quisesse, não poderia estar no estúdio, já que está afastado da emissora desde que foi detectado que ele está com a Covid. Ele disse que ficará isolado em sua casa até o final do mês, para não correr o risco de transmitir o vírus a outras pessoas. Portanto, a Covid ajudou a derrubar mais uma Fake News…

MAIOR DEFLAÇÃO DESDE 1991 É REGISTRADO EM AGOSTO, MAS NEM TUDO SÃO FLORES PARA A ECONOMIA

Em julho, deflação de 0,67 por cento, o maior índice em 20 anos. Em agosto, a previsão é de que a inflação negativa será recorde histórico, ou seja, a menor desde que se começou a ter números da economia brasileira. A previsão é que o 31 de agosto chegue com deflação de 0,73 por cento. Desde 1991, quando a contagem começou a ser feita, nunca houve na história do país uma queda tão drástica de preços em um só mês. A deflação é a inflação negativa, que sinaliza uma redução média nos preços em todo o país e em todos os setores da economia. A continuar no mesmo ritmo da queda inflacionária (que até agora, neste ano, está em 5,02 por cento), a perspectiva é que o número final fique em um dígito, nas faixa dos 9 por cento, bem menos do que os quase 12 por cento previstos inicialmente. Neste pacote de boas notícias da economia, contudo, há alguns senões que não podem ser esquecidos. Primeiro, nem sempre deflação significa só coisa boa para a economia. Ela mostra também uma queda no consumo, que pode afetar o crescimento das empresas, com todas as suas consequências negativas. Além disso, a queda dos preços generalizados ainda não chegou aos alimentos, já que há setores do comércio que mantém custos exagerados da comida, mesmo com o recuo significativo da inflação. É bom que se fique de olho nestes olhos grandes de sempre, que só pensam em lucrar mais e mais, esquecendo-se do seu povo e do seu país.

GASOLINA BAIXA AJUDOU A DIMINUIR PREÇOS. EM RONDÔNIA, PREÇO DO LITRO CONTINUA CAINDO E JÁ ESTÁ A MENOS DE 4,89

Ainda sobre o mesmo tema: mesmo com as tentativas dos partidos de oposição de barrarem as medidas que culminaram com a grande baixa no preço da gasolina, principalmente, mas também do óleo diesel, aos poucos, é o óbvio ululante que esta diminuição influiu diretamente para que muito preços diminuíssem também. O crescimento da economia como um todo, a partir do final da pandemia e, mais ainda, neste ano de 2022, em plena forte crise mundial; a chegada de muito capital estrangeiro para investimentos no país; a queda do desemprego, na ordem de mais de 3 milhões de brasileiros que encontraram trabalho e a diminuição de preços de produtos, caídos junto com a queda dos combustíveis, formaram um pacotaço de medidas positivas. Culminaram, todas elas, com a queda dos preços ao consumidor, com exceção, ainda, de produtos alimentícios, como o leite e a carne, que ainda estão em escala proibitiva para a maioria da população brasileira. O que não se pode negar é que a economia do nosso país está indo bem, num momento em que praticamente todo o mundo capitalista (mas também a China comunista), passa por tremores sérios nos seus projetos de crescimento. Em Rondônia, por exemplo, o litro da gasolina está abaixo dos 5 reais, enquanto que, sem a diminuição dos tributos (principalmente do ICMS), estaria, hoje, batendo na faixa de 7 reais, mesmo que os preços internacionais estejam em queda. Tudo isso refletirá nas urnas, a favor do atual governo? Só saberemos a verdade depois de 2 de outubro.

PERGUNTINHA

Na sua opinião, a diminuição do preço da gasolina, do óleo diesel e a inflação em queda estão melhorando a sua vida financeira ou até agora não representaram melhoria concreta?

sicoob

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