Dhonatan Pagani é candidato a deputado estadual / Foto: Extra de Rondônia

O vereador vilhenense e candidato a deputado estadual Dhonatan Pagani (PODEMOS) esteve na redação do Extra de Rondônia na manhã desta terça-feira, 20, ocasião em que falou a respeito da situação política do Município, avaliou o momento atual da campanha que ele disputa e relevou o que o motivou não só a concorrer às eleições de outubro, mas também ter ingressado na política com tanta disposição e afinco sendo tão jovem.

Dhonatan tem apenas 26 anos de idade, porém exerce sua cidadania e tem posicionamento político desde a adolescência, e conta que resolveu participar de forma ativa por estar cansado de ficar em meio ao que classifica como “guerra de poder” entre dois grupos políticos da cidade, “onde os interesses da população ficam em segundo plano”.

“Me tornei político para me apresentar como alternativa a este sistema que impera em nossa cidade, que nos mantém no atraso e prejudica o desenvolvimento e a melhoria das condições de vida das pessoas. E agora, me apresentei para disputar as eleições deste ano pelo mesmo motivo, pois há duas décadas Vilhena e o Cone Sul votam e mantém os mesmos deputados estaduais, e a nossa região permanece estagnada, então é preciso romper esses paradigmas”, argumenta Pagani, acrescentando que “seria cômodo ficar em minha zona de conforto, mas resolvi partir para o enfrentamento”.

Pagani toca sua campanha sem usar recursos do fundo partidário, “contando com apoio de bons amigos, e usando com muita habilidade as redes sociais, onde é o político sulista com maior alcance, sendo também destaque em projeção virtual no Estado”.

Só o seu perfil no Instagram alcançou 122 mil pessoas nos últimos 30 dias, e ele tem recebido manifestações de apoio e declaração de votos em cidades onde sequer colocou os pés nesta campanha. “Serei votado entre 15 e 20 Municípios do Estado”, prevê.

Ele tem metas muito bem estabelecidas para eventual mandato parlamentar, porém o foco principal será a saúde, setor em que pretende liderar uma frente de deputados unida em torno da questão em favor do Cone Sul, defendendo a instalação de um hospital estadual e a descentralização do sistema, com fortalecimento de polos regionais. “É esse o maior clamor que tenho ouvido da população”, destaca.

A respeito da crise política local, que passa também por uma ruptura interna no partido ao qual faz parte, Dhonatan afirma que os problemas que o município atravessa, com cinco eleições municipais em sete anos, “quando deveriam ocorrer em duas décadas”, deriva justamente da tal “guerra de poder” que citou no começo da conversa. “É o fruto dessa polarização que precisa ser confrontada, com novas lideranças”.

Sobre a crise local do PODEMOS, ele afirma que não toma partido, porém garante que o projeto da sigla partidária para as eleições municipais sempre foi em torno do vereador Samir Ali, e não de Ronildo Macedo. “Mas não tomo partido perante esse racha, e neste momento meu foco é a minha campanha. Depois de dois de outubro eu começarei a avaliar a questão das eleições suplementares, e devo sim ter participação ativa no processo. Em termos de posicionamento, não quero antecipar nada por enquanto, exceto afirmar que não apoio de forma alguma a candidatura de Ronildo”, afirma.

 

sicoob

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