Carteira de Trabalho/Foto: Reprodução

taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda iniciada na última metade do ano passado e recuou a 8,9% no trimestre encerrado em agosto. O percentual é o menor apurado desde julho de 2015, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o recuo de 0,9 ponto percentual da taxa de desocupação, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 9,7 milhões de pessoas. O número, que corresponde ao menor nível desde novembro de 2015, ocorre após um recuo de 8,8% (menos 937 mil pessoas) na quantidade de desocupados no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.

No período compreendido entre os meses de junho e agosto, o contingente de pessoas ocupadas foi de 99 milhões, um novo recorde na série histórica da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.

percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,1%, um crescimento em comparação com o trimestre anterior (de 56,4%) e acima do mesmo período do ano passado (53,4%). Para Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD, os dados comprovam a recuperação do mercado de trabalho.

A pesquisa mostra ainda que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, com crescimento de 2,8% no trimestre (mais 355 mil pessoas) e de 16% (1,8 milhão de pessoas) no acumulado de 2022. Por outro lado, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado cresceu 1,1% e chegou a 36 milhões.

Já a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que representa uma estabilidade na comparação com os três meses anteriores, enquanto o número de empregados no setor público cresceu 4,1% e chegou a 12,1 milhões. Outros 4,3 milhões (3,8%) desistiram de procurar uma colocação, o que representa uma estabilidade.

sicoob

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