Tião Freitas obteve 570 votos nas urnas / Foto: Divulgação

O jornal Folha de S. Paulo publicou na manhã desta quinta-feira (06) reportagem intitulada: “Partidos deram R$ 51 milhões do fundão a 1.430 potenciais candidaturas laranjas” (leia AQUI).

Como exemplo, o jornal usou o caso de Rondônia relacionado à candidatura de Sebastião Freitas Silva, o Tião Freitas, do Progressistas (PP), postulante ao cargo de deputado federal pela legenda presidida por Jaqueline Cassol no estado.

Na última quarta-feira (05), o Rondônia Dinâmica veiculou matéria sobre sua colega de legenda, Marlucia de Aguiar Gomes de Oliveira, a Marlucia, que recebeu R$ 2 milhões do Fundão Eleitoral (Fundo Especial). Antes disso, na terça-feira (04), abordou: “Três mulheres do MDB de Rondônia receberam R$ 1,7 milhão do Fundão e juntas alcançaram 2.062 votos à Câmara; cada voto custou R$ 848,69” (leia mais AQUI).

Tião recebeu 200 mil reais a mais que ela, chegando a R$ 2,2 milhões repassados pelo Progressistas à sua campanha.

Enquanto do total válido à Câmara Federal Marlucia fez apenas 0,12%, alcançando 1.026 votos; o parceiro de agremiação teve performance ainda pior. Sebastião alcançou apenas 570 votos (0,7%). Na relação dinheiro público recebido / votação alcançada, cada voto do postulante custaria R$ 3.859,64.

A candidatada e os demais partícipes do pleito devem mostrar à Justiça Eleitoral a prestação de contas final, referente ao primeiro turno, até 1º de novembro, “com o envio dos dados por meio do Sistema SPCE pela internet e entrega da mídia para validação na Seção de Protocolo do TRE-PR (Rua João Parolin, 224)”.

Por ora, Tião tem R$ 1,8 milhão em gastos contratados; sua maior despesa foi também com uma agência de publicidade, a exemplo de Marlucia, que, de acordo com a descrição do serviço prestado, trabalhou com “consultoria e assessoria de marketing digital”. Foram R$ 600 mil destinado à empresa de comunicação.

Silva disse à Folha que não sabe explicar a sua baixa votação. “Infelizmente essa campanha está tão polarizada em extremismos que o resultado para mim foi uma surpresa. Inclusive candidatos no país inteiro que tiveram milhões de votos em 2018 nesta eleição não fizeram quase nada de votos”, declarou.

Ele também foi questionado sobre os altos valores que recebeu. O candidato alegou que não pediu para ser escolhido e que a ideia do Fundão é “dar condições de participação a todos, independentemente de ter um sobrenome de peso, de ser rico ou não, de todos terem igualdade na disputa”, encerrou.

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