Não há qualquer dúvida, para os partidários do senador Marcos Rogério, que ele venceu o debate decisivo da sexta-feira, na SICTV/Record.
Não há sombra de dúvida entre os apoiadores do governador Marcos Rocha que foi seu candidato quem ganhou. Um confronto dessa grandeza, num momento crucial da campanha, não muda a posição de quem está engajado numa ou noutra campanha.
Empatados em três pesquisas do segundo turno (duas da Real Time/Big Data e uma do Ipec), Marcos Rocha e Marcos Rogério, a dupla buscou, no debate da Record, conquistar os votos dos indecisos, dos que votaram em branco, dos que não optaram, até agora, por um ou outro. As estratégias foram bem diferentes.
Desde a primeira pergunta, Rogério partiu para o ataque. Aproveitou cada momento para tocar no que considera pontos fracos do seu adversário, apontando o que fará para resolver os problemas daquela área, caso eleito. Ficou patente seu estilo agressivo, sempre procurando mostrar o que considera como deficiências no governo do seu opositor. Marcos Rocha usou outra tática. Preferiu sempre enumerar todas as suas realizações em cada setor em que se tornava tema do confronto.
Bateu bem menos do que Rogério, aliás, mantendo seu estilo paz e amor, mas em determinados momentos atacou também, como quando se referiu, por exemplo, ao suplente do senador, taxando-o de o Rei dos Precatórios. Rogério continuava fustigando, enquanto Rocha se esquivava e contrapunha um discurso de realizações e de que, nos setores que seu adversário criticava, ele já estava trabalhando para resolver.
Rogério acusou Rocha de espalhar Fake News e de estar construindo um hospital Fake, referindo-se ao Heuro. Rocha negou, disse que ele é quem é atacado e ainda contestou que as máquinas já estão trabalhando para a construção do novo hospital, que ficará pronto em dois anos e meio. Entre réplicas e tréplicas, foi um debate de boa qualidade, quente, esclarecedor. Certamente muita gente que não havia decidido, pode agora fazê-lo. Destaca-se, ainda, como grande novidade e agradável surpresa, a participação, no evento, dos ex-governadores Ivo Cassol, Confúcio Moura, Valdir Raupp e José Bianco, que gravaram perguntas diretas aos dois candidatos. Uma inovação digna de elogios.
Aplausos também à equipe da SICTV, com mais de 80 profissionais envolvidos, comandados por Everton Leoni e Marlon Leoni. A audiência da emissora explodiu em todo o Estado, na Rádio Parecis FM (que fez transmissão simultânea) e nas redes sociais. Novamente, o debate das SIC pode ter sido decisiva para a eleição, como o foi em anteriores. Agora, resta esperar para ouvir a voz das urnas. Super empatados até agora, Marcos Rocha e Marcos Rogério vão disputar voto a voto, até o 30 de outubro.
MINISTRA PISOTEIA SUA HISTÓRIA E A CONSTITUIÇÃO, AO APOIAR A VOLTA DA CENSURA NO BRASIL
Em todo o país, os protestos, a gritaria, o lamento da sociedade contra a volta da censura, implantada novamente no país pelos ministros do STF e do TSE, continuam dizendo que a ampla maioria dos brasileiros não aceita o pisoteio na Constituição, partido de órgãos do Judiciário que deveriam protegê-la, acima de tudo. A situação chegou a tal patamar que até a ministra Cármen Lúcia, que sempre se disse ser defensora feroz da Constituição (aliás, foi ela quem deu um exemplar ao presidente Bolsonaro, quando da posse dele, insinuando que ele não deveria ignorar nossa Lei Maior) aceitou pisotear no que ela sempre disse acreditar, em toda a sua carreira como magistrada e depois como ministra dos dois tribunais superiores. Ela continua afirmando que não se deve aceitar a volta da censura, mas inventou agora uma saída para sua mudança de planos: agora é uma situação excepcionalíssima. Ou seja, por exceção, se pode censurar e pré censurar, numa hipocrisia jamais vista na história do Judiciário brasileiro. Um magistrado rondoniense sintetizou, com grande ironia, o que fez a ministra: ““É errado, sei que é errado, é anticonstitucional, é censura, é contrário à jurisprudência do STF, mas vou votar errado mesmo!”. Triste, lamentável, trágico!
OS CÃES LADRAM, A CARAVANA PASSA E O AGRONEGÓCIO CONTINUA DANDO UM SHOW DE PRODUÇÃO E RIQUEZA
Enquanto os políticos se digladiam, querendo o poder, há um Brasil que não tem tempo para se preocupar com disputa nas urnas, porque precisa trabalhar, produzir e gerar riqueza. O agronegócio cresce cada vez mais, mesmo que tresloucados, cegos pela ideologia, o ataquem, inventando que a produção rural causa danos ao meio ambiente, como é o caso do cocô das vacas, que afetariam a camada de ozônio, como já se ouviu destes debiloides. Aqui em Rondônia, enquanto os cães ladram, a caravana passa, como dizia o inesquecível Ibrahim Sued. Para se ter ideia, o crescimento do nosso rebanho e o salto na venda da nossa carne para diversos países, representa um percentual significativo do nosso PIB, em constante crescimento. Para se ter ideia da grandeza do setor, basta dizer que o Estado já superou um rebanho de 16 milhões e 300 mil cabeças. No início da década de 70, há pouco mais de 50 anos, era raro se encontrar uma só cabeça de gado por essa terra de Rondon. Também estamos crescendo muito na produção de seja. A safra 22/23, segundo informou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia, Hélio Dias, vamos produzir mais de 1 milhão e 700 mil toneladas de soja. Sem derrubar mais uma só árvore, com cuidados do solo, podemos chegar a 2 milhões de sacas em breve. Precisa dizer mais?
PESQUISAS – INCLUINDO AS FAJUTAS – JÁ NÃO DÃO VITÓRIA FÁCIL DE LULA NO SEGUNDO TURNO
Na loucura generalizada em se transformou a sucessão de erros dos institutos de pesquisa no Brasil, a disputa nacional continua sendo uma incógnita para os brasileiros, completamente desinformados pela mídia limitante e pelos números estapafúrdios apresentados todos os dias pelas pesquisas esquizofrênicas. Neste momento, o que mais se lê e ouve é que estaria havendo empate técnico entre Jair Bolsonaro e Lula. Ou seja, aquelas tentativas de ludibriar a opinião pública, dando conta de que Lula seria imbatível no segundo turno, está caindo por terra, assim como caiu pela realidade das urnas, no primeiro turno. Entre os institutos que erraram menos no primeiro turno, Bolsonaro já é apontado como líder nas intenções de voto. O crescimento significativo do atual Presidente, principalmente em grandes colégios eleitorais como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e em várias regiões do país (com a óbvia exceção do Nordeste), pode estar mudando o rumo da eleição, Já se ouve que Lula teria suspendido a encomenda do terno da posse, mas isso pode ser apenas fofoca de bastidores da nossa política.
ROCHA MAIS NO INTERIOR, ROGÉRIO MAIS NA CAPITAL: OS DOIS CORREM ATRÁS DO ELEITOR NA RETA FINAL
Na reta final da campanha em Rondônia, os dois candidatos apressam seus contatos com eleitores, buscando o desempate total, apontado pelas pesquisas até agora realizadas no segundo turno. Obviamente que eles estão agindo em todas as regiões, mas, claro, ambos com estratégias totalmente diferentes. Aliás, como as tiveram no debate de sexta, na SICTV. Marcos Rocha concentra seu time nos principais colégios eleitorais do interior. Inclusive mexeu na sua equipe, exonerando, a pedido, seu Chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves e a primeira dama e secretária Luana Rocha, para que ambos possam se dedicar totalmente à campanha, nesta reta final. Os dois, junto com Mariana Carvalho, Fernando Máximo, Alex Redano, Mauricio Carvalho, Thiago Flores, Joãozinho Gonçalves e tantos outros políticos, prefeitos, deputados estaduais e federais, concentram suas ações atrás do eleitor interiorano. Já Marcos Rogério tenta ampliar seus tentáculos eleitorais em Porto Velho, maior colégio eleitoral, onde Rocha aparece com grande preferência. Os dois candidatos estão trabalhando em dobro, eventualmente visivelmente cansados, mas firmes para a hora decisiva das urnas. Ao anoitecer do próximo domingo, saberemos qual dos dois teve a melhor estratégia, pelo resultado que sairá delas.
ENFIM, UMA ONG QUE AJUDA REALMENTE QUEM PRECISA E NÃO VIVE DE VAMPIRIZAR NOSSA AMAZÔNIA!
Há centenas, centenas e mais centenas de ONGs, nacionais e internacionais, atuando na Amazônia. A maioria representa interesses internacionais, bancadas com dinheiro vindos de vários países. A maioria faz de conta que sua preocupação é apenas ambiental, mas a realidade é que, na maioria dos casos, os interesses são ideológicos e, no geral, voltados para a exploração das nossas riquezas. Mas, é claro, há exceções. E louváveis exceções. Uma delas é a ONG “Doutores da Amazônia”. Um grupo de médicos, atuando pela solidariedade, vai às aldeias, algumas em regiões de difícil acesso, enfrentando imensas dificuldades, para realizar atendimento a tribos indígenas.
Na última seman a, eles atuaram na tribo Paité-Suruí, que tem á frente o conhecido cacique Almir Suruí. Ali, homens, mulheres e crianças foram atendidos com consultas de v´parios tipos e uma série de exames, cujo material foi coletado e depois será encaminhado para análise e futuro tratamento. É um serviço social elogiável e que prova que nem todas as ONGs estão entre nós apenas para vampirizar a Amazônia. Há as que prestam sim, importantes serviços; Os “Doutores da Amazônia” merece, portanto, todos os elogios.
MAIS UMA FAKE DIVULGADA PELA GRANDE MÍDIA: LULA SÓ TERÁ 24 DIREITOS DE RESPOSTA E NÃO 116
Atenção, você que só leu nos grandes sites, jornalões e ouviu apenas comentaristas que são, mais que isso, servidores ideológicos da candidatura do ex-presidente Lula: é mentira, é falso, é Fake News que o candidato Jair Bolsonaro tenha perdido 116 inserções do seu horário eleitoral gratuito para Lula, que os usaria como direito de resposta. Apesar da torcida transformada em notícia, a verdade é bem outra. A ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do TSE, disse que errou totalmente o cálculo na sua decisão anterior (e isso foi escondido dos leitores e internautas) e que Lula só terá direito a usar 24 direitos de resposta nos programas bolsonaristas. O que também é escondido, claro que propositalmente, é que Bolsonaro já ganhou pelo menos oito direitos de resposta dentro do espaço de Lula e que outra dezena de pedidos dos advogados do atual Presidente ainda estão sendo analisados. Ou seja, ao invés dos 116 pedidos que o TSE concedeu, segundo as notícias falsas, serão apenas 24. E ainda se descontarão destes os oito a que Bolsonaro tem direito. Logicamente que essas Fake News não são denunciadas e nem condenadas pelo TSE, porque a dureza da lei eleitoral, ao menos até agora e na grande maioria dos casos, é usada apenas contra um dos lados.
PERGUNTINHA
Se você está entre os ganhadores dos 100 milhões de reais da Mega Sena deste sábado à noite, o que está fazendo aqui ainda, lendo este texto, ao invés de estar em algum aeroporto, começando a gastar toda a sua fortuna?