A juíza eleitoral Liliane Pegoraro Bilharva, em decisão proferida na noite desta sexta-feira, 28, negou ação movida pelo Partido Progressista (PP), que tentava suspender e proibir a divulgação de pesquisa com foco na eleição suplementar em Vilhena.
O PP – que faz parte coligação “Compromisso e Trabalho por Vilhena” e tem Flori Cordeiro (Podemos) como candidato a prefeito – que argumentou que a pesquisa, do Instituto Phoenix, era fraudulenta devido à ausência de informação sobre a delimitação dos bairros abrangidos pelo levantamento estatístico realizado.
A pesquisa, divulgada na última quinta-feira, 27, mostra Rosani Donadon (PSD) com 44,04% de aceitação popular e Flori Cordeiro com 36,84%. Indecisos somam 12,19% e Nulos 6,93%.
Na decisão, a magistrada, ao analisar a pesquisa, através das informações registradas, perante a Justiça Eleitoral, verificou que constou ali informações sobre os bairros que seriam abrangidos pelo levantamento de dados. “Vale lembrar, nesse pórtico, que pesquisa eleitoral representa a indagação feita ao eleitor, em um determinado momento, sobre a sua opção a respeito dos candidatos que concorrem em uma eleição e não espelha, obrigatoriamente, o resultado das urnas”, observou.
“Assim, uma vez que não vislumbrei, por ora, prova razoável de que houve produção fraudulenta da pesquisa eleitoral em comento, INDEFIRO a liminar”, completou.
>>> LEIA, ABAIXO, A DECISÃO NA ÍNTEGRA:
decisão da pesquisa em Vilhena 28out2022