Neste domingo, 30 de outubro, chegará ao fim uma das campanhas políticas ao governo de Rondônia mais acirradas da história do Estado.
Após uma seleção em primeiro turno onde a diferença entre os dois primeiros colocados não foi muito expressiva, o equilíbrio se manteve, e Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL) se encontram em situação muito parecida, indicando que a disputa será voto a voto.
Marcos Rocha tem pela frente o desafio de manter uma tradição estabelecida desde o início dos anos 2.000, que é a de reeleição dos governadores. Seus dois últimos antecessores, Ivo Cassol e Confúcio Moura conseguiram superar a avaliação do eleitorado entre um mandato e outro, recebendo aprovação popular, coisa que agora Rocha espera conseguir repetir.
Do outro lado, está uma liderança política em franca ascensão, o atual senador Marcos Rogério, que tem construído uma carreira pública de sucesso, começando pela função de vereador, passando a deputado federal por dois mandatos e chegando ao Senado quatro anos atrás. Ele é o concorrente que, caso não consiga ser vitorioso neste domingo, permanece no tabuleiro político do Estado numa função extremamente relevante.
Ambos têm seus trunfos, mas a cartada que poderia ser decisiva na disputa, que seria o apoio exclusivo de Jair Bolsonaro (PL), nenhum deles obteve, posto serem ambos apoiadores do presidente, cujo cargo também estará em disputa neste pleito. Faria uma tremenda diferença em âmbito regional, dada a popularidade de Bolsonaro junto aos rondonienses, porém é algo fora do jogo.
Então, o jeito é esperar a contagem dos votos em total suspense, pois a essa altura do campeonato a vitória de qualquer um dos dois pode ser considerada natural.