Devido as circunstâncias que todos os moradores da cidade já conhecem de cor e salteado, amanhã, domingo, 30, os vilhenense terão, além da obrigação de votar para presidente e governador, a missão de escolher o próximo prefeito da cidade, que fará um mandato de apenas dois anos, fechando o ciclo administrativo atual do Município.
Depois de algumas idas e vindas, ocasionadas pelo fato da eleição suplementar municipal ter ficado concomitante às eleições nacionais e estaduais, o que provocou convenções locais em meio a outra campanha, e posteriormente a desistência de todos os candidatos que haviam sido referendados por seus partidos (leia mais AQUI), a disputa vilhenense acabou ficando restrita a dois políticos que disputaram o mesmo cargo em 03 de outubro – o de deputado federal – e agora se enfrentam concorrendo à prefeitura da cidade.
De um lado, estará a tradição política local, com Rosani Donadon (PSD), representando o clã mais antigo da cidade que ainda ocupa espaços de poder, confirmada com a reeleição de sua cunhada, Rosangela Donadon, ao terceiro mandato na Assembleia Legislativa. E, do outro, surge o fato político novo, que é o delegado de Polícia Federal, Flori Cordeiro de Miranda Junior (PODEMOS), que tem ao seu lado a lideranças locais que se opõem aos Donadon, mas também de certa forma distintas da oposição tradicional à família.
Nas eleições de 03 de outubro, Rosani e Flori ficaram praticamente empatados em votos, apesar dela ter tido desempenho melhor entre o eleitorado local, enquanto o delegado angariou mais apoio externo.
Apesar de pesquisa de véspera registrada na Justiça Eleitoral informar vantagem para Rosani (leia mais AQUI), apoiadores de ambos os lados mantêm cautela acerca do que ocorrerá neste domingo, preferindo deixar que as urnas respondam por si quem será o vencedor da disputa.
