Na manhã desta terça-feira, 1, João Crisóstomo Pinto, de 51 anos, pai de Tamiris Pinto da Silva, de 25, e sogro de Alan da Silva, de 33, vítimas fatais da colisão entre uma caminhonete Ford 4000 e uma motocicleta CG 160, no dia 13 de outubro de 2022, na BR-364, Km 6, em Vilhena, procurou a redação do Extra de Rondônia para divulgar detalhes descritos no Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre como aconteceu o acidente.
De acordo com o BO, o condutor da caminhonete Ford 4000 seguia pela estrada vicinal em direção a BR-364, e quando chegou a rodovia não parou para observar se havia a presença de outros veículos, com isso, fez a conversão a esquerda, deixando marcas de derrapagem sobre o pavimento, acessando a faixa de trânsito contrária, colidindo frontalmente com a motocicleta, no qual estava o casal.
Na colisão, os ocupantes da moto foram arremessados cerca de 17,9 metros o condutor e 18,1m a passageira.
No impacto, houve vazamento de combustível da motocicleta ocasionando incêndio nas vítimas e nos veículos.
Na batida a motocicleta ficou embaixo da frente da caminhonete e foi arrastada por aproximadamente de 64 metros.
Contudo, o BO ainda cita que o condutor da caminhonete não era habilitado para conduzir aquele tipo de veículo.
Além disso, sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tipo (AB) estava vencida e os discos diagrama do cronotacógrafo da caminhonete estavam vencidos, impossibilitando o registro da velocidade e tempo de direção.
João ainda relata que o casal deixou dois filhos, um de 4 anos e outro de 11.