Van Eck, personagem fictício do livro “Six of Crows”, disse que “quando o mundo muda, alguém sempre sofre”. Tal frase se mostra verdadeira ao decorrer da história mundial, como após o período de Revolução Industrial no Brasil, que foi responsável pelo aumento do consumo e, consequentemente, aumento de descartes de resíduos sólidos em lugares inadequados.
Desse modo, essa questão trouxe a necessidade de observar a Lei 12.305/2010 e os obstáculos na instrução do seguimento desse regulamento.
Nesse aspecto, durante a Revolução Industrial, proletariados sofreram em diversos setores, como a mobilidade urbana. Mas, além disso, houve questões relacionadas ao aumento de consumo e descarte, o qual afeta não apenas o século XVIII, como também o mundo contemporâneo. Além do mais, os resíduos apresentam risco para a saúde dos indivíduos, desde problemas com toxidade dos produtos até o acúmulo de resíduos em bueiros, fechando as saídas da chuva e causando alagamentos. Assim sendo, para reduzir esses impactos negativos e o sofrimento causado por tais mudanças, foi criada a Lei 12.305/2010, por meio da qual indivíduos públicos ou jurídicos tornam-se responsáveis pelo descarte dos próprios resíduos. Desse modo, configura-se ultrajante a falta de investimento no conhecimento populacional aos meios de descartes adequados.
Ademais, a insuficiência de postos de reciclagem e locais corretos para descartes em todos os estados brasileiros passa a ser um obstáculo ainda maior para mitigar esse problema. Mesmo que a população obtenha um nível de instrução correto acerca do assunto, sem o apoio estatal ainda faltariam meios para pôr em prática os modos de desfazer de seus resíduos já não utilizados. A distância de áreas próprias resulta na não realização das ações. Dessa maneira, o próprio Estado dificulta o bom funcionamento da lei com a falta de investimentos, ficando, assim, ainda mais difícil a criação de um mundo no qual os resíduos sólidos não apresentem problemas.
Depreende-se, portanto, que devido às questões causadas pelo descarte incorreto de resíduos sólidos no Brasil, é preciso que o Ministério da Educação trabalhe para que haja sistemas de educação e comunicação adequadas a respeito da Lei 12.305/2010 e a importância de seu cumprimento. Tal ação deve ser realizada não somente com palestras, mas também com a implementação de uma grade curricular preocupada com o meio ambiente, que torne as escolas um local no qual se aprenda desde os problemas causados no bem-estar social até os meios de preservação do ecossistema. Assim, será possível reduzir os problemas causados por essa questão ao criar novas gerações conscientes que lutem pelos direitos ambientais, sempre cobrando do estado, tornando possível a mudança do mundo sem sofrimento de nenhum indivíduo.