O país corre o risco de desabastecimento. O país corre risco de confrontos. O país corre o risco de violência. Os brasileiros comuns estão assustados.
Os que não estão nas ruas, andam se perguntando até quando a corda vai ser esticada; até quando o hoje mais poderoso personagem do país, vai continuar usando seus superpoderes para colocar mais gasolina no fogo e até quando esta situação de medo, quase pânico, vai continuar. A eleição terminou.
O Brasil precisa de paz. O Brasil tem que sobreviver. Tem que ir em frente, não importa quem sejam seus governantes. O que não dá é para continuar com esse quadro dantesco, com parte da população sob censura; só um lado podendo se pronunciar e estarmos sendo governados por um único brasileiro, que jamais seria eleito para qualquer cargo, caso fosse disputar alguma eleição. Esse sim é, agora, o mais grave problema nacional.
O Brasil precisa ser pacificado e não colocada, ao menos uma parte dos brasileiros, como se fosse criminosa, apenas por exercer seu direito constitucional de ir às ruas. Está na hora do governo governar e da petulância, do espírito ditatorial e da ditadura da toga serem contidos. Daqui a muito pouco pode ser tarde demais.
Essa situação de confronto e radicalização continua se espalhando pelo país. A paralisação dos caminhoneiros também chegou a Rondônia, na sexta-feira, com os primeiros bloqueios, que são ilegais e inconstitucionais. Não se pode derrotar o ilegal com ilegalidades. Eles aumentaram muito no sábado, com mais de 13 pontos de proibição da circulação de veículos, 12 deles na BR 364 e um na BR 425. As forças de segurança tiveram que usar a força para abrir a BR em Ariquemes e o farão em outros pontos, caso necessário.
O clima de confronto está cada vez mais próximo. Os bloqueios continuavam, todos na BR 364, desde a fronteira com o Mato Grosso até a fronteira com o Acre, mas também na BR 425, na direção de Guajará Mirim. Outras rodovias começaram a ser fechadas. A decretação de uma greve geral foi anunciada depois de nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, punindo empresários, empresas e políticos apenas por suspeita de estarem financiando os movimentos espontâneos em todo o país. A radicalização dos que protestam chega a um ponto assustador, assim como as decisões ditatoriais contra o movimento.
Em poucos dias, pode começar a faltar comida, remédios, combustível. Os empresários do setor de cargas ameaçam recolher seus caminhões para os pátios das empresas, paralisando todo o sistema de transporte do país. Enquanto isso, o STF, a esquerda e a grande maioria dos veículos da nossa mídia, que prossegue facciosa e irresponsável, tratam famílias de brasileiros patriotas como criminosos. A coisa anda piorando a cada momento. Pobres de nós!
EXPORTAÇÕES RONDONIENSES DERAM UM SALTO: FATURAMOS MAIS DE 11 BILHÕES E 230 MILHÕES DE REAIS
Na nossa Rondônia, o agronegócio rondoniense cresce cada vez mais, assim como outros setores, como a produção de madeira e riquezas minerais, entre outros tantos. Prova disso é o salto nas nossas exportações, que nos últimos 12 meses cresceu nada menos do que 42 por cento em faturamento, saltando de 1 bilhão e 507 milhões no mesmo período do ano passado para nada menos do que 2 bilhões e 120 milhões de dólares, algo em torno de 11 bilhões e 236 milhões de reais, com o valor atual do dólar ante o real. Destaca-se, neste pacote, entre vários outros produtos, a nossa carne, que já chega a 60 países e cujo total das exportações já supera o 1 bilhão de dólares, algo em torno de 5 bilhões e 300 milhões de reais. A nossa carne de um gado criado apenas no pasto, sem produtos químicos na sua alimentação, livre de aftosa sem vacinação, já supera, em qualidade, a produção de estados tradicionais, como o Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná, Rondônia tem hoje o oitavo rebanho bovino do país, com mais de 16 milhões de cabeças. O abate anual chega a algo em torno de 2 milhões e 800 mil cabeças, devendo ser ampliado para mais de 3 milhões, a partir do ano que vem. Afora a carne, no pacote que exportamos mundo afora, nossos maiores clientes são os chineses, em primeiríssimo lugar; depois a Espanha, Holanda, Turquia e Argélia, nessa ordem. O governo rondoniense comemora os números, com o crescimento das vendas ao exterior, garantindo que suas várias ações de fomento ao setor produtivo ajudaram para que tal sucesso fosse atingido.
UMA ESPÉCIE DE MILAGRE: A ENERGIA ELÉTRICA CHEGA A 900 FAMÍLIAS NAS REGIÕES MAIS DISTANTES DE RONDÔNIA
Não se pode ignorar: a Energisa está fazendo grandes esforços e pesados investimentos para levar a energia elétrica para o maior número de rondonienses, vivam elas nas cidades ou nas localidades mais distantes. Nesta semana, a concessionária comemorou, com grande antecedência, o cumprimento da etapa deste ano do programa “Mais Luz para a Amazônia”, em Rondônia. Com a conclusão do projeto, após investimentos de cerca de 34 milhões de reais, nada menos do que 900 famílias ribeirinhas e quilombolas agora têm eletricidade em casa, graças à instalação de um sistema de geração de energia por meio de placas solares. Em muitos casos, a emoção tomou conta dos rondonienses que vivem mais isolados. Alguns deles esperaram mais de 30 anos para ter energia em casa, como lembrou o diretor-presidente da Energisa, André Theobald, em recente encontro com jornalistas. “Percorremos centenas de quilômetros de carro e de barco, impulsionados pela vontade de transformar vidas. Desde o Baixo Madeira até o Guaporé, a energia está chegando por meio da tecnologia dos painéis solares, uma solução mais limpa e sustentável”, comemorou o empresário, destacando os grandes avanços e grandes investimentos feitos na distribuição de energia, em apenas quatro anos de atuação no nosso Estado. O programa “Mais Luz para a Amazônia” é um projeto do Governo Federal e do Ministério de Minas e Energia e a Energisa quer continuar a realizá-lo, durante 2023.
ROCHA VOLTA FALANDO NAS QUESTÕES AMBIENTAIS, “MAS SEM ESQUECER OS NOSSOS PRODUTORES”
O governador Marcos Rocha reassume o poder nesta segunda-feira, depois de duas semanas de viagem pelo Oriente Médio. Esteve em Israel e depois foi à COP 27, no Egito. Antes de retornar, ele gravou um vídeo, comemorando o que chamou de resultados positivos da viagem e destacando que conversou também com outros governadores do país e da região norte. Rocha destacou novamente que devemos ter todos os cuidados possíveis com o meio ambiente, mas que não se pode também esquecer as pessoas, principalmente aquelas que produzem alimentos para alimentar os rondonienses, os brasileiros e pessoas de vários países. Rocha afirmou que tratará sobre o tema, no seu segundo mandato, procurando o uso das tecnologia, para que o Estado continue a crescer, protegendo a natureza, mas também os seres humanos, “mais importantes ainda”. Na sua volta, Rocha terá também questões importantes para resolver. A principal delas será a montagem do seu secretariado e da composição dos demais cargos do poder. Ele deverá anunciar toda a equipe apenas em meados do ano que vem. As conversas com partidos, lideranças e sociedade continuará, até que tudo esteja definido.
PIMENTEL ELOGIA OBRA DO HEURO, MAS AVISA QUE SÓ ISSO NÃO RESOLVERÁ OS PROBLEMAS DA SAÚDE
Experiente, ex-secretário de saúde do Estado e de Porto Velho, o agora deputado estadual Williames Pimentel comemora a construção do futuro Hospital de Urgência e Emergência da Capital, mas avisa: só isso não basta. Se não houver um planejamento correto; se não houver um hospital de referência para continuar o tratamento do paciente depois que ele for salvo; se faltarem equipamentos ou medicamentos, qualquer dessas falhas pode significar um fracasso no projeto. Para Pimentel, pode-se construir hospitais com mil leitos, porque, caso não forem cumpridas corretamente todas as etapas e não houver revezamento de leitos, nada adiantará. Obviamente que as sugestões do experiente técnico, que comandou com sucesso as estruturas da saúde tanto em nível municipal quanto estadual, aqui divulgadas, são apenas um pequeno resumo das sugestões que ele tem para melhorar o setor em Rondônia. Para Pimentel, há questões na atual estrutura de saúde pública que não funcionam por falta de ações até de pequeno porte. Ele cita, apenas como um pequeno exemplo a falta de medicamentos que custam menos de 20 reais, para tratamento dos doentes. Mas há muito mais a corrigir, garante.
NOVA RODOVIÁRIA: EM BREVE COMEÇA A DEMOLIÇÃO E TERMINAL PASSARÁ PARA O CAI N´ÁGUA
Novidades sobre a nova Rodoviária de Porto Velho. Na semana que vem, será apresentada a empresa vencedora da licitação para demolição e retirada do entulho daquele prédio horroroso, arremedo de Rodoviária, que nos próximos dois anos será substituído, enfim, por outro, moderno, de dois andares, que fará jus às necessidades da população. Em breve começa a demolição do prédio e, durante todo o período em que as obras estiverem sendo realizadas, o terminal será transferido para o prédio que abriga hoje a Feira do Cai N´Água, na avenida Rogério Weber, no centro da cidade. Obviamente que haverá transtornos naquela região da cidade, que atualmente já é problemática e cheia de dificuldades para o trânsito, mas será um preço a pagar para que, enfim, tenhamos uma rodoviária nova e decente. A meta do prefeito Hildon Chaves é inaugurar o novo prédio antes do término do seu atual mandato, mas não se sabe se isso será possível. A Rodoviária da Capital, enfim, poderá ser assim chamada, quando concluído o novo prédio. O que está ali e será demolido é, no final das contas, uma vergonha para uma Capital do porte da nossa.
COMEÇA UMA COPA DO MUNDO DIFERENTE, EM QUE A MAIORIA DOS BRASILEIROS ESTÁ DISTANTE
Em Copas anteriores, havia um grande envolvimento do brasileiro com o nosso futebol. Bandeiras nas ruas, ruas decoradas, fogos, comemorações. Desde 2014, contudo, quando aquele vergonhoso 7×1 maculou a história do nosso futebol vencedor, as coisas começaram a mudar. Claro que não foi só essa a causa. Quando comparamos nossas seleções vencedoras com as atuais, não há como negar que o futebol brasileiro, sempre ressalvadas as exceções, tem perdido cada vez mais sua qualidade. Mesmo os grandes craques de hoje, que não jogam aqui, mas todos no exterior, não conseguem convencer a torcida brasileira que devemos acreditar em outra conquista. Há ainda outro detalhe fundamental. A Copa do Catar, cheia de restrições aos visitantes, é realizada totalmente fora de época e, mais ainda, o Brasil vive momentos de tensão, totalmente rachado ao meio, com riscos de confrontos e riscos à sua economia. Portanto, o futebol está, neste momento, muito longe das nossas prioridades. Enfim, para quem não está acompanhando, vale lembrar que neste Domingo começa mais um Mundial. O Brasil estreia na próxima quinta-feira, dia 24, contra a Seleção da Sérvia.
NEGREIROS: AGENDA CHEIA E PEDIDOS PARA ASFALTAMENTO ATENDIDOS PELA SECRETARIA DE OBRAS DA CAPITAL
O presidente da Municipal de Porto teve dias cheios de trabalho e novidades, neste último mês. Entre outras atividades, afora todas as que realiza no comando do parlamento da Capital, comandou a solenidade de posse do novo vereador, Roneudo Ferreira, o Enfermeiro Roneudo, que assumiu a cadeira do agora ex-vereador Vanderlei Silva, que renunciou ao cargo no mês passado. Além disso, entre seus múltiplos pedidos de providências encaminhados e atendidos pela Prefeitura da Capital, ele destaca as obras realizadas (preparação de base e asfaltamento) na rua Joaquim Rocha, a partir da Estrada 13 de Setembro, no Aercilube, zona sul da Capital. “Mais uma vez obtivemos êxito com o Pedido de Providência apresentado à Secretaria de Obras. O serviço já foi realizado. A Rua Joaquim da Rocha é uma via principal e padecia em situação lastimável, em decorrência das chuvas, com poças de lama, acúmulo de detritos e buracos. Agora, os moradores daquela região podem circular tranquilamente tanto na via quanto nos demais pontos que já receberam aplicação de massa asfáltica por conta do trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Porto Velho”, comemorou. Outra atividade na agenda de Negreiros foi prestigiar, ao lado do vereador Marcelo Pacele, a posse do novo diretor de Estradas da Semagric, Dário Pavides.
PERGUNTINHA
Quem é, na sua opinião, o grande culpado pelo clima de confrontos, violência e riscos de desabastecimento que podem afetar todo o país em alguns dias?