Humberto Lago

O horizonte econômico está sombrio, tanto no país quanto no exterior. Mesmo que todos queiram dias melhores e sem tantos problemas, há indicadores distintos apontando para dias cinzentos, no horizonte brasileiro.

Por mais ardente que sejam nossos anseios e sonhos de crescimento, de ordem e progresso, a realidade insiste em nos avisar que a normalidade ainda vai tardar um pouco.

Diante dessas incertezas, inúmeras empresas, começam a se preparar para um cenário pior. Na expectativa de uma redução da atividade econômica, começam a demitir funcionários, num esforço de se preparar para a diminuição das vendas, e consequentemente, de suas receitas.

Como consequência disso, surgem em nossas mentes algumas perguntas: O que fazer para aumentar as vendas? De que tamanho será a redução do PIB? Por quanto tempo durará a crise? Quais devem ser os cuidados e as ações de um empresário ou gestor?

Imagine um grande e luxuoso navio cruzeiro, com centenas de turistas a bordo, de partida para uma viagem. Milhares de toneladas precisam ser colocadas em marcha. É um processo lento, coerente e pragmático, até o momento de atingir a velocidade ideal.

Nas empresas é bem semelhante. As decisões podem ser rápidas e apropriadas; porém as ações são lentas, porque há rotinas a serem seguidas e implicações diversas a considerar.

Ao me imaginar na posição de um diretor empresarial, permito-me sugerir: 1.-Diversificar seus produtos e serviços, em áreas afins ou complementares; 2.-Não seja inflexível na comercialização nem nos prazos de pagamento; 3.-Partir em busca de novos clientes e novos mercados, de forma criteriosa e eficiente, analisando seu cadastro de clientes; 4.-Tenha a humildade de perguntar aos clientes o que sua empresa pode fazer por eles, fortalecendo assim sua parceria comercial; e 5.-Seja criativo; aprimore a gestão dos estoques; tenha um plano de prioridades segundo diferentes cenários econômicos.

No século passado a humanidade passou por duas guerras mundiais; milhões de pessoas morreram; a infraestrutura da Europa foi destruída e mesmo assim, ela se reergueu, e hoje está sólida e rica. Como? Simplesmente através de empréstimos junto ao mercado financeiro, juros e prazos compatíveis. Não havia dinheiro nem instituição bancária capaz de oferecer esses recursos. Porém o fator ‘crédito comercial’ permitiu a recuperação de todos os países.

Nosso país saberá enfrentar os desafios momentâneos, pela sabedoria ou pela dor. E avançará para o futuro, aprendendo ensinamentos, superando-se, e obtendo vitórias marcantes e inusitadas.  Eu creio em Deus e nestas ideias. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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