O ritmo de negócios com soja foi lento no Brasil nesta quarta-feira (30).
Os lotes movimentados foram pontuais. Com a forte retração do dólar, os prêmios ficaram mais baixos e os preços voltaram a cair.
Bem capitalizado, o produtor espera por valores bem mais altos para comercializar sua oleaginosa disponível.
Veja as cotações
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Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos da soja seguiu em R$ 181,00
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Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 180,00
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Porto de Rio Grande: o preço recuou de R$ 189,00 para R$ 187,00
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Cascavel (PR): o preço decresceu de R$ 180,50 para R$ 178,00
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Porto de Paranaguá (PR): a saca de soja passou de R$ 187,50 para R$ 185,00
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Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 167,00
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Dourados (MS): a cotação da soja permaneceu em R$ 173,00
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Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 169,00 para R$ 168,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e mais baixos para o óleo. O mercado busca suporte na possibilidade da China relaxar as medidas para combater a Covid-19, fato que impulsiona as commodities em geral. O petróleo, por exemplo, sobe cerca de 3% neste momento.
A boa demanda pelo produto norte-americano, com uma venda de 136 mil toneladas por parte de exportadores privados aos chineses, é outro fator de sustentação. A possível intervenção do governo em greve ferroviária nos Estados Unidos também recebe a atenção dos investidores.
Conforme a Agência Dow Jones, o Congresso dos Estados Unidos estaria estudando medidas para impedir uma greve ferroviária por melhores condições de trabalho no país. Com os rios mais baixos por falta de chuvas, as ferrovias ganharam importância no transporte de grãos.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2023 fecharam com alta de 10,00 centavos de dólar por bushel ou 0,68% a US$ 14,69 1/2 por bushel. A posição março/23 teve cotação de US$ 14,75 1/2 por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 0,64%.
Nos subprodutos, a posição dezembro/22 do farelo fechou com alta de US$ 9,20 ou 2,25% a US$ 417,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 75,23 centavos de dólar, baixa de 1,31 centavo ou 1,71%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,70%, sendo negociado a R$ 5,2000 para venda e a R$ 5,1980 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1960 e a máxima de R$ 5,3160.