Hospital Regional de Vilhena / Foto: Divulgação

As Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs) de Vilhena estavam defasadas e irregulares há anos por falta de um olhar mais atento dos gestores municipais.

Ao assumir como secretário municipal de Saúde, há pouco mais de quatro meses, Kim Mansur seguiu à risca as determinações do prefeito interino, Ronildo Macedo (Podemos), de que era preciso melhorar a arrecadação com base na atualização e regularidade no fornecimento de dados ao Ministério da Saúde.

A AIH é o instrumento de registro utilizado por todos os gestores e prestadores de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) e apresenta como característica a proposta de pagamento, pelo Governo Federal, por valores fixos dos procedimentos médico-hospitalares.

Em Vilhena, a arrecadação das AIHs vinha girando em torno de R$ 500 mil; dobrou com a atuação da equipe do prefeito Macedo no comando da pasta.

Kim Mansur explica que, dentre as falhas encontradas, consta que “alguns serviços não vinham sendo lançados no sistema”. De imediato, ao ser comunicado sobre a problemática, Macedo orientou a equipe. Diligente, o secretário de Saúde deu prioridade ao assunto e encaminhou técnicos para treinamentos. “O resultado veio e foi significativo”, garante.

O secretário informa que, antes, era apenas uma pessoa responsável por todos os lançamentos de AIHs, havendo incongruências no que se descrevia em relação aos reais procedimentos constantes nos prontuários dos pacientes. Na atual administração, o número de servidores, só para este setor, foi ampliado para seis. “Agora, garantimos o faturamento correto e justo, e que pode ser melhorado ainda mais. Quem assumir a gestão em 2023 terá um sistema bem mais organizado do que aquele que encontramos”, garante Kim.

Com a receita ampliada, incialmente, em R$ 6 milhões/ano somente com uma atitude administrativa, o Hospital Regional de Vilhena pode respirar mais aliviado. “Não é um excesso na arrecadação. Na verdade, a ação  é fruto de um comunicado formal das atividades  que já vinham sendo realizadas, gerando despesas sem os subsídios do SUS”, esclarece Kim Mansur.

A unidade de saúde, embora administrada pela prefeitura, atende pacientes de diversas cidades da região, inclusive do estado do Mato Grosso. “O hospital gasta em torno de R$ 60 milhões/ano. A meta é que as AIHs cheguem a mais de um terço deste montante, ou seja, R$ 1,7 milhão/mês a partir do ano que vem”, afirma o gestor.

 

sicoob

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