Foto: Ministério da Agricultura

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária publicou na sexta-feira (30), no Diário Oficial da União (DOU), o registro de 55 defensivos agrícolas.

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma que 27 deles são produtos de baixo impacto.

“Neste ano, foram 136 novos produtos formulados registrados, entre eles estão 79 produtos com uso autorizado para a agricultura orgânica”, destacou na nota a coordenadora-geral substituta de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Marina Dourado.

Dos produtos registrados nesta sexta no DOU, os produtores rurais terão, segundo a equipe de comunicação do Mapa, novas alternativas de produtos de origem microbiológica a base dos organismos inéditos: Isaria javanica, Trichoderma reesei e do baculovirus Spodoptera littoralis nucleopolyhedrovirus (SpliNPV), o que representa novas alternativas de baixo impacto para controle de pragas e doenças em plantas.

Entre os produtos de baixa toxicidade ainda se destacam aqueles à base dos extratos vegetais de Swinglea glutinosa e Larrea tridentata, fungicidas com uso permitido nas culturas de melão e tomate, entre outros cultivos.

Novas opções químicas registradas pelo Ministério da Agricultura

Defensivos com especificação de referência podem ser utilizados na agricultura orgânica. biológicos

Foto: Antônio Araújo/Mapa

Também destacam-se na decisão do Ministério da Agricultura os deferimentos de três produtos formulados à base das novas substâncias (e para atuação em diferentes culturas agrícolas):

  • 1 — Pinoxadem

Herbicida para controle de aveia preta e azevém nas culturas de trigo e cevada.

  • 2 — Natamicina

Fungicida para tratamento de sementes de soja.

  • 3 — Tiafenacil

Herbicida para as culturas de algodão, café, citros, feijão, milho, soja.

“Estes produtos representam novas alternativas para controle de plantas daninhas que podem causar grande impacto à produtividade, com menor toxicidade ao homem e ao meio ambiente do que outras alternativas hoje autorizadas”, destaca Marina Dourado.

sicoob

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