Muitos não sabem, mas o senador Rodrigo Pacheco (PSD) nasceu em Porto Velho, capital de Rondônia, no ano de 1976.
Embora rondoniense de nascimento, a família de Pacheco é mineira. Logo, voltou a residir na cidade de Passos [sul de Minas], onde o agora presidente reeleito passou a infância.
Advogado criminalista, eleito deputado federal por Minas Gerais em 2014 e eleito senador em 2018, o novato na política deixou para trás, na época, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que concorria ao Senado com o apoio de Lula.
Na época em que se elegeu ao Senado, Pacheco atuava no bojo do bolsonarismo e chegou à presidência da Casa, em 2021, com o apoio ostensivo do então presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Nesta quarta-feira (1º/2), Rodrigo Pacheco foi reeleito com 49 votos (contra 32 de Rogério Marinho, PL-RN) para comandar o Senado como aliado do governo Lula (PT)
NÃO TEVE O APOIO DE DOIS SENADORES DE RONDÔNIA
Embora nascido em Rondônia, Pacheco não pôde contar com dois dos três senadores que representam o Estado. Detalhe: nenhum é nascido aqui.
Inclusive, o senador rondoniense Samuel Araújo é do PSD, o partido de Rodrigo Pacheco, mas traiu a orientação da legenda e preferiu escolher Marinho. Samuel é suplente do senador Marcos Rogério (PL), que está licenciado do cargo.
Outro senador eleito por Rondônia, o vilhenense Jaime Bagattoli (PL), líder bolsonarista no Estado, também deu seu voto para o companheiro de partido.
Único rondoniense que declarou voto em Pacheco é o veterano Confúcio Moura. Ele justificou a preferência por conta de uma decisão partidária. Confúcio é líder do MDB no Senado.