Pichek expôs seis colegas que que faltaram à sessão tachando-os de “mandados pelo prefeito” / Foto: Rondônia Dinâmica

Na Terceira Sessão Ordinária de 2023 na Câmara Municipal de Cacoal, o vereador do Republicanos, João Paulo Pichek, fez um discurso de mais de sete minutos.

No pronunciamento, o edil criticou o prefeito de Cacoal Adaílton Fúria, do PSD; procuradores; seis colegas (que expôs nominalmente); fez críticas à Justiça rondoniense e ainda ameaçou renunciar ao cargo de presidente caso retorne a ele por força judicial.

Trecho da fala é distribuída em grupos no WhatsApp, porém o Rondônia Dinâmica acessou a íntegra da manifestação.

Parte de sua indignação está relacionada ao fato de que um grupo de parceiros de ofício busca no Judiciário anular a deliberação que levou a chapa encabeçada por Valdomiro Corá, o Corazinho, do MDB, à Presidência da Casa de Leis-mirim.

“A Câmara Municipal de Cacoal tem seis vereadores que simplesmente estão provando para a população cacoalense que tem gente que manda no mandato deles”, acusou Pichek.

Em outra passagem, sacramentou, referindo-se à eleição da nova Mesa Diretora: “É vergonhoso, é vergonhoso. Eu acho que não aceitar a derrota, infelizmente a pessoa, o vereador que não aceita a derrota, deve renunciar ao cargo e pedir para sair”.

Em seguida, ele acusa o Executivo de influenciar nas deliberações do Legislativo municipal mencionando a ausência de meia-dúzia de vereadores. Paulo Pichek diz que matérias importantes deixaram de tramitar por ausência de quórum.

A partir disso, voltou sua bateria retórica na direção do Poder Judiciário. “E quero aqui deixar registrado. Se a Justiça realmente interferir no Regimento desta Casa, e anular a Presidência desta Casa, fazer com que eu volte a ser presidente, eu já vou pedir pro William deixar minha carta de renúncia pronta. Eu vou deixar, William. Se realmente a Justiça interferir pedindo para que eu volte a ser presidente desta Casa, na mesma hora eu irei assinar minha renúncia de presidente”, exclamou.

Adiante, ironizou: “E já peço também para a Justiça de repente legislar. Vir aqui e mandar um juiz. De repente ser o presidente desta Casa. De repente fazer com que mude o Judiciário da Avenida Cuiabá para a Avenida Presidente Médici. De repente aqui está precisando. Porque é vergonhoso. Isso já é vergonhoso. Desde 05 de dezembro a Câmara Municipal passar por essas situações realmente vergonhosas”, considerou.

Pichek, em seguida, nomeou as pessoas às quais, segundo ele, estariam emperrando os trabalhos legislativos. “E eu vou falar o nome […]. Vereador Paulinho do Cinema (PSB), Minduin (PP), Luiz Fritz (PSD), [Edimar] Kapiche (PSDB), Zivan [Almeida], do PSC, e Romeu [Moreira], do União Brasil. E não adianta ficar usando rede social depois […]”.

Em sua visão, “É vergonhoso ver seis vereadores sendo mandatos pelo Executivo e procuradores que ganham mais de R$ 40 mil nesta Casa”.

Antes de encerrar, voltou a fazer alertas ao Judiciário: “O que eu falo, cumpro. Se o Judiciário realmente mais uma vez intervir nesta Casa, rasgue o Regimento, Judiciário, e venha aqui legislar, venha aqui ser presidente, venha aqui ser vereador, venha representar a população cacoalense. […] Já que até este momento nem o Judiciário sabe o que faz, até porque tudo isso está acontecendo por causa do Judiciário também, fica a reflexão”.

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