Com o tempo chuvoso, aumenta e se alastra pela cidade o número de caramujos conhecidos como ‘gigantes’ ou ‘africanos’.
Não há bairros específicos onde ocorra mais incidência dos moluscos. Os registros são verificados em vários locais, principalmente em jardins e em muros; os caramujos se alimentam de plantas e podem se nutrir até de tintas de casa.
A zeladora Elizabeth Cardoso Abrahão, 54, é moradora do bairro Cristo Rei e disse ao Extra de Rondônia que todos os dias elimina dezenas de animais, que aparecem em seu quintal. “Eles se reproduzem muito, do dia para a noite. Tomo o cuidado de não tocar neles, coloco uma sacola em minha mão para pegar tudo; amarro tudo dentro um saco e coloco no lixo”, conta a vilhenense.
A praga se reproduz rapidamente porque não possui predadores naturais nos centros urbanos. O caramujo pode causar doenças como esquistossomose, meningite, eosinofílica e a estrongiloidíase.
O QUE FAZER?
A remoção do animal pode ser feita por qualquer adulto, desde que esteja com luvas e calçados fechados. A contaminação do ser humano pode ocorrer através das unhas.
O jeito certo de eliminar os caramujos é depositá-los em um saco plástico preto grosso, só na sequência deve ser aplicado sal grosso ou refinado nos animais, para desidratá-los e, consequentemente, levá-los à morte.