Júri acatou teses da Promotora de Justiça Elba Albuquerque / Foto: Divulgação

Acatando todas as teses do Ministério Público de Rondônia (MP), representado pela Promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta, o Tribunal do Júri condenou, na última quinta-feira, 27, o réu P.S.S a 32 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver, em Buritis.

A vítima tinha 23 anos e era companheira do réu. Ela foi morta com golpe de marreta na cabeça em julho de 2019, na cidade de Buritis. Segundo a sentença, os jurados entenderam que o crime foi praticado por motivo fútil, pois o acusado atacou a esposa por não aceitar o pedido de divórcio feito por ela.

No dia do crime, a vítima foi agredida dentro da própria casa. Os dois filhos dela estavam no local. Na época, as crianças tinham 4 anos e 1 ano e 3 meses. As investigações apontam que uma delas chegou a ver o acusado enrolando o corpo da mãe em um tapete após o assassinato. Depois disso, o réu colocou o corpo em uma “carretinha” e o transportou até um terreno próximo ao lixão da cidade.

A Promotora de Justiça Elba Chiappetta chamou atenção ainda para a informação de que o corpo foi enterrado em uma cova que o homem havia cavado três dias antes do crime, ficando demonstrado, portanto, o planejamento do feminicídio antes da execução.

A Promotora também ressaltou que após a ocultação de cadáver, o réu pegou os pertences da vítima e os queimou, de modo a criar a impressão de que ela havia fugido e abandonado a família.

 

 

sicoob

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