Hildon Chaves/Foto: Divulgação

Uma das especialidades e destaque do governo do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (UB), que está no segundo ano do segundo mandato consecutivo é a pavimentação asfáltica.

Porto Velho é um canteiro de obras, no que se refere a ruas e avenidas asfaltadas, no centro, nos bairros e distritos, seja com recapeamento ou piso pavimento novo.

Hildon foi eleito em 2016 de forma surpreendente. Quando a campanha iniciou ele estava com menos de dois dígitos em todas as pesquisas de opinião pública realizadas na capital. Com o desenrolar da caminhada foi subindo e acabou sendo o mais bem votado no primeiro turno superando Léo Moraes, por 2.298 votos. Se elegeu no segundo turno com quase 70 mil votos à frente.

Esta semana Hildon foi eleito presidente da Associação dos Municípios de Rondônia-Arom, que congrega os 52 municípios do Estado para um período de 4 anos. O segundo mandato de Hildon terminará em 2024 e ele não concorrerá, porque não pode optar pela disputa de mais um mandato em Porto Velho, pois foi reeleito em 2020 e as opções seriam vereador ou prefeito de outro município, na segunda hipótese, desde que mudasse o domicílio eleitoral antes do prazo legal. Mas não seria isso o que está projetado.

Apesar de não ser mais prefeito a partir de 2025, Hildon poderá continuar como presidente da Arom. Estatuto e regimento interno facultam isso e, justamente os dois anos restantes do mandato na associação, possibilitarão a Hildon disputar a vaga do governador Marcos Rocha, que preside o União Brasil no Estado. Rocha pretende concorrer a uma das duas vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal. Também estarão na disputa em 2026 os cargos de presidente da República, governadores e deputados (federais e estaduais).

A exemplo do que ocorre na prefeitura da capital, onde Hildon pavimenta com eficiência ruas e avenidas do centro e bairros, utilizando material de maior resistência em locais de maior movimento e menos consistentes em áreas de menor circulação de veículos, Hildon deverá “pavimentar” sua passagem pela Arom aparelhando a entidade, para que realmente ela possa atender os interesses dos prefeitos e da população.

O ex (prefeito, deputado estadual e deputado federal), Carlos Magno, quando governava Ouro Preto fez uma administração excelente na sua passagem pela Arom, o mesmo ocorrendo com Laerte Gomes, na época prefeito de Alvorada do Oeste. Carlão e Laerte mobilizaram a associação no atendimento aos prefeitos dos municípios, que não tinham condições de manter um setor de engenharia e elaboração de projetos, que atendam às necessidades das prefeituras, devido ao custo elevado e até pela carência de bons profissionais, disponíveis e dispostos a prestar serviços na área pública.

Nos primeiros dois anos Hildon, certamente, fortalecerá a Arom no apoio aos prefeitos dos municípios oferecendo serviços de engenharia, advocacia, administração para que os chefes de executivos municipais tenham todo o suporte e poder fazer mais com menos, dar celeridade às obras e buscar recursos estaduais e federais com a elaboração de projetos viáveis e onde tenham recursos disponíveis nos orçamentos do Estado e União, mas que acabam não sendo utilizados em razão de mecanismos processuais, que atendam aos requisitos para acesso.

A princípio o objetivo político-futuro de Hildon Chaves, que foi eleito e reeleito pelo PSDB, mas hoje está filiado ao União Brasil seria concorrer a governador em 2026. O PSDB está sob controle. Um dos assessores “da casa” de Hildon é o advogado Fabrício Jurado, que assumiu recentemente a presidência regional dos tucanos.

A ex-deputada federal Mariana Carvalho, que é o nome de Hildon para a sua sucessão na prefeitura assumiu em abril último a presidência regional do Republicanos. Há uma parceria sólida entre Hildon e o governador Marcos Rocha, para concorrerem em 2026 a governador e senador. E dificilmente teremos mudanças nesse projeto.

Rocha realizou com sucesso o 3º Fórum de prefeitos e vereadores esta semana em Porto Velho. Apresentou uma ampla folha de serviços prestados nos primeiros quatro anos com projetos como “Tchau Poeira”, “Porteira Aberta”, “Prato Fácil”. “Governo na Cidade”, “Criança Feliz”, “Mulher Protegida”, “Mamãe Cheguei”, “Crescendo Bem”, além de outros não menos importantes.

Um desafio que continua sendo o “Calcanhar de Aquiles” dos prefeitos da capital é o saneamento básico. Hildon também não conseguiu nesses mais de sete anos de governo municipal solucionar o grave problema da capital e da maioria das cidades de Rondônia. Porto Velho chegou a ter disponibilizados pelo governo federal mais de R$ 600 milhões na Caixa Econômica, pelo governo federal, mas os recursos foram devolvidos aos cofres da União, depois de anos, porque não conseguiram elaborar o projeto.

Hildon tem mais 19 meses pela frente para formatar seus projetos. Pavimentação, área social desde a época da hoje deputada estadual, Yeda Chaves (UB-PVH), corrupção zero, saúde, educação e posteriormente mais dois anos para concluir o mandato na Arom, tempo mais que suficiente, pelo poder de organização e determinação do prefeito de Porto Velho viabilizar uma candidatura com enorme chance de sucesso na pavimentação da estrada rumo ao Palácio Rio Madeira. Determinação e competência Hildon já provou que tem. Além de uma equipe das mais eficientes que o levou a se eleger presidente da Arom, já pensando nas eleições de 2024 e 2026.

sicoob

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