Com o resultado de 23 presos e duas armas de fogo apreendidas, a Operação Cnidários deflagrada, nesta quarta-feira, 10, em 13 estados brasileiros, estruturada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) e coordenada em Rondônia pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRO, em parceria com a Polícia Militar, alcançou os objetivos propostos no cumprimento dos mandados de prisão expedidos pela justiça. Cerca de 110 policiais militares participaram da ação na capital e em dois municípios do interior do Estado.
Na manhã desta quarta-feira, no auditório do Ministério Público do Estado, foi apresentado o balanço da operação em Rondônia, na entrevista coletiva com a presença dos promotores de justiça Anderson Batista de Oliveira e Fábio Rodrigo Casaril, respectivamente coordenador e integrante do GAECO/MPRO, ainda pelo Comandante-Geral da PM, Coronel James Alves Padilha, e pelo Chefe de Inteligência da corporação, Coronel Washington Soares,
A atuação dos órgãos de segurança pública do Estado, em parceria com o Ministério Público, sempre tem um reflexo positivo e muito favorável na defesa de nossa sociedade, e isso contribui muito com o trabalho desenvolvido pela Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, contra o crime organizado, disse o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, acrescentando que é algo que a gente deve aplaudir a iniciativa, certamente outras operações serão desencadeadas após a análise e os procedimentos que serão observados com o cumprimento dos mandados de prisão.
Para o Comandante-Geral da Polícia Militar de Rondônia, a corporação se alegra em poder contribuir e integrar a estrutura do poder público no enfrentamento de combate ao crime organizado e explicou que: “Nós temos ampliado o nosso escopo de atuação voltado ao cumprimento de mandados de prisão na área de nossa competência, e tivemos recentemente, a Operação Mandatus, quando foram cumpridos em dois dias 25 mandados de prisão e ou de apreensão, também em parceria com outras estruturas do poder público dentro do segmento da área da segurança pública ou de justiça”
O que se espera, segundo o comandante-geral, é a ressocialização daqueles que forem condenados, e que estas prisões sirvam de fator de inibição para que outros não busquem o caminho da criminalidade. O crime organizado está capilarizado, espalhado pelo país, com o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e envolvimento de situações de homicídios, de descaminho e tantas outras ações que tanto fazem mal a nossa sociedade.