Gosto de observar e acompanhar o desempenho profissional das pessoas, em suas distintas áreas de atuação.
Há vários estágios a percorrer, até se chegar ao topo de qualquer carreira. Em todas as empresas, existem desempenhos variados, motivados por razões diferentes.
Qual é a distância entre o melhor colaborador e o mais fraco? Quantos anos de trabalho são necessários para alcançar a presidência, na sua especialidade? Qual estratégia você escolheu para enfrentar e vencer esse desafio profissional no menor prazo possível?
De tempos em tempos, todos deveríamos nos fazer esse tipo de questionamento, porque é educativo, oportuno e estimulante. Aqueles que já chegaram aos sessenta anos, poderão se pronunciar, sobre sua experiência pessoal, pois já aprenderam a identificar, na escola da vida, as oportunidades e dificuldades do processo de crescimento nas organizações. Portanto, possuem conhecimento e experiência para orientar com sabedoria e segurança os mais jovens.
O avanço nos degraus da carreira, pressupõe estudo profissional e conteúdo pessoal, vivência prática e orientação para resultados, formação de equipe e liderança. Se eu pudesse voltar no tempo, gostaria de ter perguntado ao setor de recursos humanos, de cada empresa porque passei, quantos anos de trabalho são necessários para se chegar à presidência.
Do aprendiz ao sênior, é uma longa jornada a percorrer. Dependendo de sua capacitação e habilidades comportamentais, as pessoas podem desperdiçar anos de vida profissional priorizando assuntos desnecessários, deixando de se envolver com questões fundamentais e maiores.
1.-Há os ‘iniciantes’, pessoas que se encantam e deslumbram com a profissão; lentos no aprender e na entrega de resultados; que requerem supervisão e controle; que preferem o trabalho rotineiro a ter que tomar iniciativas e decisões arriscadas; 2.-Há também os ‘medianos’ que aprendem aos poucos; que avançam passo a passo; que esperam o surgimento das oportunidades em vez de correr em busca delas; que planejam sua evolução pessoal à medida que os anos vão passando; que não possuem uma estratégia de evolução; 3.-Há também os ‘focados e promissores’, os quais tem pressa; que buscam resultados imediatos; que tomam iniciativas; que estudam e aprendem; que anseiam por tarefas novas e complexas; que são dinâmicos e comprometidos; que se preparam, treinam e avançam céleres.
Infelizmente alguns de nossos valores estão mudando para pior e com rapidez. Isso é decepcionante; precisamos reagir! Necessitamos condenar a ‘mediocridade’ e estimular o ‘ensino’ (mestrado e doutorado). Estamos equivocados ao trocar a especialização criteriosa por disciplinas genéricas e pela superficialidade educacional (ensino à distância em vez de presencial; cursar novas faculdades, por falta de conteúdo profissional, na especialidade escolhida).
Urge elevar nossos padrões técnico-profissionais; urge aprimorar o desempenho pessoal; urge enriquecer nossos filhos mediante uma melhor educação; urge preparar melhor o país para as gerações futuras, valorizando a qualidade e investindo na competência. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.