O radialista Fábio Camilo, da capital, teceu críticas ao deputado federal Fernando Máximo e o chamou de mentiroso através do seu programa radiofônico “Pimenta com Cebola”.
O motivo: o comunicador acusa o parlamentar federal de fingir que está ajudando os rondonienses ao protocolar, semana passada, no Ministério da Educação, solicitação de incremento do Fundeb para que prefeituras de Rondônia possam pagar piso salarial dos professores.
Em vídeo, Máximo disse que estava lá “lutando pelos direitos dos professores”. O comunicador criticou o parlamentar e disse que se Máximo quisesse ajudar os professores, iria agendar audiência com o ministro e não apenas protocolar um documento.
“Para de mentir, deputado. Se o senhor quisesse mesmo ajudar o Estado de Rondônia e os professores, não é com esse simples protocolo que vai resolver o problema da Educação. Não é enganando a população dessa forma que o senhor fez. Pare de mentir igual o senhor já fez com a população rondoniense para se eleger. Chega de mentira, de enrolar com essas suas fantasias”, desabafou.
DEVOLUÇÃO DE DIÁRIAS
A situação também respingou no vereador vilhenense Dhonatan Pagani (Podemos) que esteve acompanhando Máximo no ministério.
O advogado Caetano Neto, em contato com a redação do Extra de Rondônia, afirmou que está solicitando à Presidência da Câmara de Vilhena que intime Pagani para que devolva as diárias da viagem a Brasília.
Conforme o Portal da Transparência do Legislativo, Pagani gastou R$ 5.850,00 por 6.5 diárias, saindo de Vilhena no domingo, 21 de maio, e retornando na sábado, 27.
Para o causídico, houve desvio de finalidade por parte do parlamentar vilhenense que foi à capital federal apenas para cumprir expediente para “protocolar” um documento.
“Isso indica desvio de finalidade do dinheiro público para estadia em Brasília. Na atualidade, com o uso da tecnologia, não requer presença física. Isso, de fato, se presume uma ilegalidade. O vereador deve ter uma conduta ética e moral devolvendo as diárias que recebeu. Indo ao ministério, fez o papel de office boy. Ele, primeiramente, deveria fiscalizar os recursos públicos em Vilhena, no que se refere à questão do repasse federal e, ajustando as contas públicas, o Município terá sim condições de pagar o piso aos professores. O vereador deveria melhorar sua fiscalização em casa, não em Brasília.
O OUTRO LADO
Ao site, Pagani disse que foi ao ministério acompanhando Máximo, mas que cumpriu outros compromissos, como reunião com o senador Confúcio Moura, para solicitar a implantação do programa “Cidades Inteligentes”, além da intervenção, junto ao ministério das Cidades, de aplicação de recursos federais no IFRO de Vilhena, com o objetivo de criar e desenvolver soluções tecnológicas para os problemas do município. Ele também manteve reunião com o senador Jaime Bagatolli para solicitar recursos de infraestrutura para Vilhena.
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