Advogado Caetano Neto e prefeito Flori Cordeiro / Foto: Extra de Rondônia

O advogado Caetano Neto, autor da representação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que questionou a contratação milionária, sem licitação, da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes para prestação de serviços complementar na saúde em Vilhena, comentou relatório do órgão fiscalizador apontando falhas no referido convênio.

Na denúncia, o causídico chamou de “farsa documental” o relatório construído pelo então secretário municipal de saúde, Richael Menezes Costa, que teria embasado o decreto de emergência na saúde para contratação em valor superior a R$ 9 milhões mensal.

Caetano explicou que a manifestação do TCE, apontando falhas,  pode resultar na obrigação de rescindir o contrato com a Santa Casa de Chavantes e, ao final, Flori ser condenado a restituir os valores desembolsados para a empresa, causando grave crise financeira aos cofres municipal.

POSSÍVEL CPI NA CÂMARA

Quanto a uma possível aprovação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Câmara de Vilhena para apurar descumprimento de leis municipais, Neto disse que não acredita na aprovação da investigação (leia mais AQUI).

“Os vereadores da cidade, na sua maioria, estão irmanados nas ‘gentilezas’ do prefeito e com dezenas e dezenas de contratos de apaniguados pela empresa Santa Casa de  Misericórdia de Chavantes”, analisou.

Contudo, para Caetano, Flori pode ter condenações e até perder o mandato. “O prefeito Flori deixou o cargo de delegado federal para assumir a prefeitura de Vilhena. Contudo, não deixou a delegacia e administra como ‘xerife’. Ou seja, como autoridade máxima superior, sem se incomodar com leis, normas e regulamentos, regra obrigatória na Administração Pública, o que pode lhe render multas pecuniárias, condenações pelos órgãos fiscalizadores e, ainda, sujeito a perder o mandato”, encerrou o profissional de Direito.

 

 

 

sicoob

COMUNICADO: Atenção caros internautas: recomenda-se critérios nas postagens de comentários abaixo, uma vez que seu autor poderá ser responsabilizado judicialmente caso denigra a imagem de terceiros. O aviso serve em especial aos que utilizam ferramentas de postagens ocultas ou falsas, pois podem ser facilmente identificadas pelo rastreamento do IP da máquina de origem, como já ocorreu.

A DIREÇÃO