A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pretende investigar a atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) na Amazônia, definiu nesta semana os nomes dos parlamentares que integrarão o colegiado.
O senador por Rondônia, Jaime Bagattoli (PL), conquistou uma das cadeiras mais cobiçadas: a vice-presidência da comissão.
A CPI pretende investigar o repasse de recursos públicos da União a ONGs ambientais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscipis) que atuam, sobretudo, em estados do Norte do Brasil. A investigação deve se concentrar nos valores movimentados entre janeiro de 2022 a janeiro de 2023.
“Não é somente a Amazônia Legal, mas o Brasil precisa ter estes esclarecimentos. Nós não somos contra a preservação ambiental, apenas buscamos dar um basta a organizações que desvirtuam seus papéis e acabam causando conflitos na região. Além disso, buscamos manter o apoio àquelas organizações que verdadeiramente prestam um trabalho sério para a preservação da Amazônia”, afirmou o senador.
O processo de instalação da CPI começou ainda no último mês. Ao todo, a comissão terá 11 membros titulares e sete suplentes, onde buscou-se priorizar parlamentares da região Norte com o maior número de vagas.
A partir de agora, o colegiado terá 130 dias para concluir as investigações.