A CPI das ONGs, que investiga o repasse de recursos públicos da União a ONGs ambientais, teve sua primeira reunião de trabalho na terça-feira (20).
Na ocasião, o vice-presidente da comissão, senador Jaime Bagattoli (PL), esclareceu a recente matéria jornalística que ligou seu nome a uma suposta invasão de terra indígena.
“Curiosamente, essa matéria foi veiculada dias após minha nomeação à vice-presidência da CPI. A suposição criada foi de que eu havia invadido meio hectare de uma terra indígena, quando na verdade todas as terras ligadas a mim estão em situação regular. Não preciso invadir nenhum centímetro sequer de uma terra indígena e estou disposto a detalhar qualquer esclarecimento”, explicou o parlamentar.
Jaime é vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que pretende investigar o repasse de recursos públicos da União a ONGs ambientais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscipis) que atuam, sobretudo, na região amazônica.
“Quero deixar claro que nossa missão não é perseguir ONG ou governo específico, queremos apenas garantir o direito dos brasileiros a transparência sobre os recursos públicos movimentados. No fim, pretendemos cooperar com as organizações que prestam um trabalho sério de preservação da Amazônia”, acrescentou o parlamentar.
O colegiado terá 130 dias para concluir as investigações.