O vilhenense Murilo Rodrigues Kayed, de 8 anos, diagnosticado com Autismo e TDAH realizou, na última semana, o sonho de conhecer um estádio e ganhou presentes de uma equipe de futebol profissional na capital.
Em visita à redação do Extra de Rondônia nesta semana, em Vilhena, a mãe Hyana Rodrigues disse que seu filho Murilo realiza tratamento de autismo em Porto Velho e aproveitou o momento para concretizar o sonho de conhecer o estádio Aluízio Ferreira.
Murilo, que é flamenguista apaixonado por futebol, pratica a modalidade como goleiro da escolinha de futebol na cidade.
Na quinta-feira, 22, a família foi até ao estádio e, por coincidência, o time feminino do Porto Velho Esporte Clube estava realizando o treinando para a estreia no campeonato rondoniense.
“As meninas nos receberam com muito carinho e atenção, principalmente com Murilo. Ele ficava extasiado de alegria durante as conversas com a equipe. Logo após, ele tirou uma foto com as meninas”, disse Hyana.
Ela conta que foram convidados para assistirem a estreia do campeonato que seria no sábado, 24, e que, para alimentar o sonho do filho, mudaram todo seu itinerário e confirmaram presença no jogo.
“No dia anterior ao jogo, Murilo pediu para procurar uma camisa do time de Porto Velho, mas não conseguimos encontrar. No dia seguinte, assim que chegamos no estádio, havia lá uma equipe de televisão de esporte nos aguardando para entrevistar e conhecer mais sobre Murilo”, conta a mãe.
O time Porto Velho Esporte Clube se classificou vencendo o time adversário por 12 x 0. A mãe conta que ela e o filho comemoraram muito durante toda a partida.
“Murilo está muito feliz e grato por não ser tratado com indiferença por ser especial. No final da partida foi chamado até o estádio para mais uma foto oficial e receber dois presentes: um foi entregue pela goleira Letícia, a qual foram as luvas que ela utilizou na estreia e o outro foi a desejada camisa oficial do time portovelhense, entregue pelo diretor Jedson Lobo”, explica.
Hyana deixou uma mensagem especial para todos. “Gostaria de pedir aos pais de crianças autistas e TDAH que apoiem seus filhos nos seus hiperfocos. Para nós, muitas vezes, parece algo pequeno, mas para eles são como os sonhos da vida deles, encerrou.