Na sessão ordinária desta terça-feira, 4, a solicitação de urgência do projeto de lei nº 6.717/2023 , “que reestrutura o Regime Próprio de Previdência Social – RPPS e o Instituto de Previdência Municipal de Vilhena – IPMV” foi rejeitado pelos parlamentares.
Servidores compareceram em peso à sessão e conseguiram que os parlamentares adiassem a votação do projeto, que deve ocorrer noutra oportunidade.
Em nota publicada nesta segunda-feira, 3, na sua página oficial, o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) se manifestou e disse que o projeto tem a finalidade de reduzir o repasse IPMV, o que pode prejudicar a entidade.
Na sessão, a vereadora Clerida Alves foi a primeira a se manifestar contrária a respeito do assunto. “Enquanto a gente não sentar para analisar que não prejudique nem ‘A’ ou ‘B’, Temos que analisar esse projeto com carinho e pensar no futuro”, disse.
Depois, a vereadora Nica Cabo João seguiu a mesma linha de pensamento. “Sou contra o pedido de urgência até encontrar um denominador comum. Os funcionários públicos sempre podem contar comigo. Estamos abertos ao diálogo. Meu voto será contrário”, garantiu.
Logo, o vereador Zé Duda disse que “temos que ter um denominador comum para não prejudicar”.
Por sua vez, o vereador Ronildo Macedo disse que ouviu os dois lados. “Se a gente aprovar esse pedido de urgência, no máximo, em 18 ou 22 meses, acaba o dinheiro economizado pelo IPMV. Var dar um apagão. Temos que pensar melhor. Já ouvimos o prefeito e agora os colaboradores do IPMV. E esta Casa vai dar uma resposta e existe um diálogo para chegar a denominador comum para os dois lados. Meu voto é para que não aprove o pedido de urgência”, analisou.
SINDICATO EXPLICA
De acordo com o sindicato, Flori tomou a decisão por si só, sem nenhum estudo e sem consultar presidência ou conselheiros do IPMV (leia mais AQUI).
O Sindsul explica ser totalmente contrário ao projeto e pediu aos servidores municipais que participem da sessão ordinária desta terça-feira, 4.