Um adolescente morreu e um homem ficou ferido após serem queimados vivos em um canavial na área rural de Nova Olímpia, região de Tangará da Serra, Estado do Mato Grosso, na noite do último domingo, 23.
A vítima fatal foi identificada como Aleson Vitor Almeida da Silva Nunes, de 17 anos, que já morou em Vilhena.
O menor que era conhecido por “Vitinho”, morava no Bairro Alvorada, em Vilhena. O corpo do jovem foi sepultado na tarde de quarta-feira, 26, no Cemitério Cristo Rei, em Vilhena.
Conforme informações do Portal G1 do estado vizinho, funcionários de uma empresa de segurança da propriedade rural teriam avistado um princípio de incêndio em uma área de cana e acionado o caminhão pipa da fazenda para controlar o fogo. Ao chegar no local, o motorista do veículo percebeu que havia uma pessoa nas proximidades da via pedindo ajuda com o corpo completamente queimado e que um amigo já estaria em óbito.
A polícia informou que Aleson não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Já a segunda vítima teve 90% do corpo queimado e foi transferida para Cuiabá em estado grave.
Assim que foi socorrido, o jovem informou à polícia que ele e o amigo estavam em um prostíbulo quando chegaram quatro homens e os levaram para zona rural. Os suspeitos teriam questionado se as vítimas seriam de uma facção rival, afirmando que deveriam ser mortos.
As duas vítimas teriam sido agredidas e, em seguida, os suspeitos atearam fogo na cana onde ficaram caídos. Para tentar se salvar, o jovem informou aos policiais que se fingiu de morto.
INVESTIGAÇÃO
Com as informações colhidas com o sobrevivente, a Polícia Militar localizou nessa segunda-feira (24), uma moto abandonada, produto de roubo, e que, possivelmente, estava em posse das vítimas.
A Policia Civil de Tangará da Serra segue investigando o caso na tentativa de identificar os suspeitos e a motivação do crime.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, não está descartada a possibilidade das vítimas terem envolvimento com o crime organizado, mas que somente com o fim das investigações será possível precisar o real envolvimento dos jovens com os criminosos.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso.