O prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro (PODEMOS), vai enfrentar a primeira greve em setor do funcionalismo em sua gestão na próxima semana.
Após meses de impasse com classes da Educação contempladas pelo piso nacional estipulado pelo governo e não cumprido pela administração, profissionais destas áreas decidiram neste início de noite da quarta-feira, 2, deflagrar greve no sistema que inicia na quarta-feira, 9.
A decisão aconteceu em assembleia geral realizada na sede do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul), que, ao contrário do que assessores do prefeito acreditavam, estava lotada, e também contrariando previsão do Executivo, conforme davam conta rumores, a decisão pela greve foi unânime e muito rápida.
Flori Cordeio vai enfrentar uma paralisação de profissionais de Nível Superior, que agrega professores, supervisores e diretores, ou seja, a continuidade das aulas na rede municipal estará inviabilizada enquanto durar o movimento.
A greve foi decidida em virtude do esgotamento das negociações, que culminaram com manobra da administração que, de acordo com o Sindsul, contrariou a lei do piso nacional, baseada num termo técnico do Tribunal de Contas que não se aplicaria ao Município de Vilhena, onde há um PCCS em vigor.
Além de sindicalistas e profissionais, estiveram presentes na assembleia os vereadores Samir Ali (PODEMOS) – presidente da Câmara Municipal, Ronildo Macedo (PODEMOS), Professora Vivian (PP), Nica Cabo João (PSC), Wilson Tabalipa (PV) e Sargento Damassa (PROS).
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