Começou nesta quarta-feira, 09, a greve aprovada pelos servidores do Magistério e liderada pelo Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul) que reivindica da administração municipal a aplicação do reajuste de 14,95% no Piso salarial dos profissionais. Entre eles estão, professores, diretores e orientadores.
Em seu primeiro dia, a greve teve a adesão de mais de 350 servidores, que encheram as dependências da sede do Sindicato por volta das 7h30.
Após votação, decidiram se deslocarem até o paço municipal e montaram acampamento em frente ao gabinete do prefeito Flori Cordeiro
Antes de iniciarem as manifestações, os participantes do movimento fizeram uma oração em torno do paço.
Apesar do prefeito Flori Cordeiro não ter aparecido para falar com os manifestantes, tudo correu dentro do planejado, já que no cronograma inicial da greve não contavam com essa possibilidade. De acordo com assessores, Flori estava em uma reunião em outro local.
A greve é motivada por que o administrador do município pagou o piso para alguns servidores (218), deixando de fora mais de 400 profissionais. E mesmo esses que receberam, não tiveram o direito ao pagamento retroativo, que também é previsto em lei.
De volta ao Sindsul (por volta do meio-dia), os servidores votaram de forma unânime para a continuidade da greve. Além disso, ficou definindo que a partir desta quinta-feira, 10, uma força-tarefa será feita nas escolas do município, com o intuito de motivar os servidores que ainda não aderiram a greve. Um representante sindical e três servidoras que se dispuseram farão as visitas.
O grupo se reunirá, novamente, na sede do Sindsul, às 07h30, dando seguimento ao movimento grevista.
Conforme o sindicato, o artigo 6º, inciso 2º, da Lei da Greve, explica que “os empregadores não podem, em hipótese alguma, constranger o empregado para que ele volte ao trabalho ou impedir a divulgação do movimento. Ninguém pode impedir que os dirigentes sindicais visitem as unidades para cumprir seu papel, que é conversar com os servidores para que eles entendam e adiram ao movimento grevista”.