Longevidade e pioneiríssimo. Assim foi marcada a história da gaúcha Dolfina Maria Arossi Rebelatto, de 101 anos, que faleceu em casa na madrugada deste domingo, 13, em Vilhena.
Nascida em 10 de dezembro de 1921, a centenária desembarcou em Vilhena em fevereiro de 1978 acompanhado do esposo Alindo Rebelatto e dos seis filhos do casal. Na bagagem da família Rebelatto o sonho de crescer e prosperar no ainda território de Rondônia.
Os primeiros meses na nova terra, não foram fáceis, seu Alindo, falecido em 1996, trabalhou no setor madeireiro, já dona Dolfina arregaçou as mangas e também foi trabalhar em um restaurante e de lavadeira no extinto Hotel Santa Maria.
Uma das filhas da centenária, em breve relato a reportagem do Extra de Rondônia, relembrou dos tempos difíceis de quando a família chegou em Rondônia. “No início minha mãe, eu e duas irmãs solteiras ficamos em Vilhena. Meu pai e meus irmãos foram para Colorado e depois para Rolim de Moura para trabalhar com madeira. Não foi fácil, mas graças a minha mãe, superamos as dificuldades”, afirmou Elsa Rebelatto.
Dona Dolfina sofria de DPOC no pulmão, que levou a uma bronquite e insuficiência respiratória, o que pode ter causado a morte.
Além dois seis filhos, a aposentada foi avó de dez netos, nove bisnetos e três tataranetos.
O corpo da pioneira está sendo velado no memorial São Matheus, localizado na Avenida Sabino Bezerra de Queiroz, 4375, bairro Jardim América. O sepultamento está previsto para ocorrer às 16h30, no cemitério Cristo Rei.