A Câmara de Vilhena realiza, na manhã desta terça-feira, 15, a 20ª sessão ordinária do ano.
Na pauta, leituras e votação de projetos de leis, além de discursos dos parlamentares.
O presidente da Casa de Leis, Samir Ali (Podemos), durante a sessão, mais uma vez, teceu comentários a respeito da greve do Magistério, que já dura uma semana em Vilhena, com a categoria reivindicando a aplicabilidade do piso nacional conforme lei federal de janeiro deste ano.
Ao analisar o comportamento de membros do Executivo Municipal, Samir pediu entendimento com a categoria e, principalmente, respeito.
Ele repudiou a fala do vice-prefeito de Vilhena, Aparecido Donadoni (PP), que, dias atrás, teria chamado os servidores da Classe “D” de “açougueiros”. A categoria é composta por Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Farmacêuticos, Enfermeiros, Bioquímicos, Biomédicos, Cirurgião Dentistas, Assistente Sociais, Educador Físicos, Nutricionistas, Psicólogos e Terapeuta Ocupacional.
“Nesses dias, na frente do gabinete, e aí eu quero deixar o meu repúdio total ao vice-prefeito, ele chamou a classe ‘D’ de açougueiros. Então, num contexto geral, esquecer a questão de aumento, o que precisa vir do Poder Executivo é respeito ao servidor municipal. É a lei aprovada que precisa ser respeitada”, desabafou.
Samir entende que a valorização profissional dos servidores municipais é de suma importância, mas avalia que o prefeito Flori Cordeiro (Podemos) tem colocado empecilho para entendimento com a categoria e mando recado.
“Enquanto o Executivo não entender que valorização profissional é respeito, sempre vai ficar difícil esse diálogo. Não adianta o Poder Executivo querer atribuir os problemas do município, que vem há anos, a gestores passados. O servidor é quem tem menos culpa. O servidor se sobressai, e trabalha até sem condições de trabalho, tirando dinheiro do próprio bolso. Ou há um entendimento do Executivo e respeito aos servidores, ou comigo não conversa mais”, avisou.