Requerimento precisa de cinco assinaturas dos parlamentares / Foto: Divulgação

Durante essa semana, o Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul)  protocolou, na Casa de Leis, o pedido para que fosse aberta uma  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na intenção de que os vereadores cumpram o papel de “fiscais do povo” e averiguem os gastos do município de Vilhena.

A abertura do processo de averiguação depende de, no mínimo, cinco votos dos 13 vereadores. Até o momento, apenas quatro deles se manifestaram publicamente a favor da CPI.

A investigação, caso seja aprovada, não será para atestar os gastos apenas da Educação, mas se estenderá para os contratos que o município dispõe em todas as pastas, visto que o município celebrou no início do ano e renovou este mesmo contrato, sem que passasse pela Câmara, um contrato de valor exorbitante com uma empresa terceirizada, o que – segundo o Sindsul – contradiz a negativa do chefe do Executivo que sempre vem acompanhada da frase “o Município não aguenta, porque não temos dinheiro pra fazer”.

Assim, o Sindsul tem pedido aos servidores para que cobrem dos vereadores a abertura de uma CPI para investir esses gastos.

 

>>> LEIA, ABAIXO, A NOTA DO SINDICATO ENVIADA AOS SERVIDORES:

 

Olá, servidores, tudo bem?

Hoje viemos falar com os senhores sobre uma situação séria.

Atualmente nenhum servidor de Vilhena recebeu aumento ou reajuste salarial na gestão do prefeito Flori Junior. Mesmo com os Planos de Carreiras garantindo os direitos de reajuste anual, seja por meio de cálculo sobre inflação ou por outros indicadores, como o Piso Nacional do Magistério, ninguém foi contemplado com o cumprimento das leis Municipais ou Federais.

O SINDSUL vem prontamente fazendo sua parte na cobrança e dispondo de todos os meios que possui para tentar garantir a melhoria salarial dos senhores, mas a negativa do chefe do Executivo sempre vem acompanhada da frase “o Município não aguenta porque não temos dinheiro pra fazer”.

Recentemente os senhores puderam acompanhar dois movimentos de protesto de classes, uma paralisação dos profissionais da Saúde (Classe D) e uma greve dos profissionais da Educação (Magistério). Para a primeira categoria, a promessa de continuidade (por dois meses) do complemento no auxílio alimentação, e posteriormente nova reunião para tentar a aplicação do aumento no salário base. Para a segunda, nada além de uma liminar que obrigou os educadores a abrirem mão do direito de greve.

O que nasceu do movimento grevista foi a possibilidade de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Investigação) que averiguará os gastos feitos com os recursos municipais.

Assim, poderemos comprovar a real situação orçamentária de Vilhena.

Os servidores que aderiram ao movimento de greve fizeram um abaixo-assinado para colher assinaturas, a fim de auxiliar na abertura desse processo. Afinal, o povo elege quem o representa, e cobrar transparência da gestão pública faz parte do exercício da cidadania.

No entanto, senhores, para que se faça a sessão de votação para abrir a CPI é necessário que ao menos 5 (cinco) vereadores assinem documento autorizando. Hoje, sexta-feira, 25 de agosto, somente Clérida Alves, Samir Ali, Ronildo Macedo e Vivian Repessold garantiram assinatura.

Devido a necessidade e importância da CPI, pedimos aos senhores que nos ajudem a conseguir as assinaturas dos demais vereadores, pois sem isso não haverá sequer a sessão de votação do tema.

A investigação não será para atestar os gastos apenas da Educação, mas se estenderá para os contratos que o município dispõe em todas as Pastas.

Sem as assinaturas dos vereadores autorizando a CPI não teremos nem sessão!

Certos de podermos contar com o apoio dos senhores na busca pelas assinaturas e sem mais a tratar por ora, nos colocamos à disposição para esclarecimentos pelos nossos telefones.

sicoob

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