A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron alerta o produtor rural para o início do período de semeadura da soja no estado, para a safra 2023/2024. O período de plantio foi dividido em duas regiões, de acordo com a Portaria SDA/MAPA Nº 840, de 7 de julho de 2023.
Na Região I, que compreende os municípios de Cabixi, Cerejeiras, Chupinguaia, Colorado do Oeste, Corumbiara, Pimenteiras do Oeste e Vilhena, o período começa agora, dia 11 de setembro, e se estende até 19 de dezembro. Na Região II, que envolve os demais municípios de Rondônia, a semeadura deve ser feita de 16 de setembro a 24 de dezembro.
O gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal, Jessé de Oliveira Júnior, explica que a medida tem como base o programa nacional de controle da ferrugem asiática da soja, instituído no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária- Mapa, que estabelece as medidas fitossanitárias que devem ser adotadas por cada região do Brasil para a prevenção e controle da ferrugem asiática da soja.
“É importantíssimo que o produtor não inicie a semeadura antes do início do calendário, pois o respeito ao vazio sanitário é essencial para a contenção da ferrugem asiática”, explicou Jessé Oliveira. “Não respeitar o calendário deve implicar na indesejável ocorrência de ferrugem na safra, o que pode comprometer a economia e a produtividade”, salientou.
O presidente da Agência Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, destaca que o produtor que irá trabalhar com a cultura tem até do dia 15 de dezembro para cadastrar a área que será cultivada. “O cadastro pode ser feito pela internet, no site da Idaron.
O início do cadastro de áreas de cultivo e do período de semeadura da soja foram destacados pelo governador do Estado, Coronel Marcos Rocha. “O produtor rural deve estar atento aos prazos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, visto que a cultura da soja tem grande impacto na balança comercial de Rondônia. O trabalho desenvolvido pela Idaron, orientando o agricultor sobre as melhores práticas para o combate à ferrugem asiática, incluindo datas de plantio, não tem apenas aspecto fitossanitário, mas econômico e social, visto que protege um dos mais importantes nichos da nossa agricultura”, destaca Marcos Rocha.