A sessão ordinária realizada nesta terça-feira, 5, encerrou a expectativa da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos públicos na gestão do prefeito Flori Cordeiro (Podemos), em Vilhena.
Só quatro dos 13 vereadores assinaram o pedido de CPI e eram necessárias cinco (leia mais AQUI).
O procedimento contava com apoio dos vereadores Samir Ali (Podemos), Ronildo Macedo (Podemos), Clérida Alves (Avante) e Vivian Repessold (PP), esta última, professora municipal e autora do requerimento na Casa de Leis.
Ao utilizar a tribuna da Casa de Leis, Vivian, inclusive, fez um apelo a seus colegas, mas não conseguiu novos apoios.
Conforme o Regimento Interno, a CPI é instaurada automaticamente se tiver as assinaturas necessárias, no caso, cinco; depois, seria montada a comissão de investigação e, no prazo de 120 dias, teria a conclusão dos trabalhos.
Embora ainda a CPI possa ser criada no parlamento se o pedido tiver mais uma assinatura, Vivian afirmou ao Extra de Rondônia que “ontem encerrei essa possibilidade. Fui para a tribuna, fiz um apelo e não houve mais um vereador disposto a assinar”.
Durante a sessão, parlamentares contrários à CPI reforçaram seus argumentos, destacando que essa situação só irá atrapalhar o andamento das atividades do Município. Outros chamaram o ato de politiqueiro. Houve até bate-boca entre parlamentares.
Ao Extra de Rondônia, Vivian disse que, agora, a implantação do Piso Nacional do Magistério será levado ao judiciário. “Vamos judicializar através do sindicato. Ele (o prefeito) quer que a justiça determine, então iremos atrás disto. Infelizmente, o prefeito enxerga somente o contrato com a Casa de Chavantes. O motivo ainda iremos atrás. Porém, o que é lei hoje ele não cumpre, que é o piso.Com a maioria dos vereadores apoiando ele, uma investigação será em vão. Decepcionante. Perdemos uma batalha. Mas a luta continua. Vamos dar todo o apoio necessário para a construção de um Mandado de Segurança”, encerrou.