Samuel “Samuka”, presidente da Câmara de Cerejeiras / Foto: Divulgação

Revoltados com o aumento do IPTU., moradores lotaram a sessão ordinária realizada na noite desta segunda-feira, 11, na Câmara de Cerejeiras.

Com faixas, os manifestantes vaiaram os parlamentares que tentaram explicar a situação ao ocuparem a tribuna do parlamento.

Durante a sessão, inicialmente, o presidente do Legislativo, Samuel Carvalho da Silva, o Samuka, parabenizou os moradores por esse ato democrático e tentou acalmar os manifestantes, afirmando que não solicitou a presença de efetivos da Polícia Militar porque entende que a população é democrática e irá respeitar os trabalhos do parlamento.

Disse que também ficou indignado com os valores, mas, depois, entendeu que é necessário cumprir a legislação. “Nosso povo é democrático e tem o direito de fazer suas manifestações. Esse projeto vem no momento inoportuno. Cheguei na prefeitura, chamei a prefeita, vice, Valdir e mais três servidores, indignado, onde eu entrei naquela sala transtornado, e questionei sobre o valor do IPTU. De repente até maltratei servidores. Consultei advogados e até perguntei se poderíamos derrubar a lei. Mas aí fui informado que temos que cumprir a legislação”, afirmou.

Por outro lado, ele orientou as pessoas a denunciarem o caso no Ministério Público e analisa que a forma de cobrança é o que prejudicou a população. “Não fiquem perdendo tempo com abaixo-assinado. Vai direito no Ministério Público. Vocês têm todo o direito. Hoje tivemos reunião com a prefeita e buscamos informações. Mas, infelizmente, é a regularização. Agora, a forma da cobrança que judiou. Foi a mesma coisa de dar um murro no peito da população. Eu fiquei muito triste nesse momento. Olhei o valor – não vou mentir – e me assustei também. Eu, sendo gestor, cobraria anualmente, gradativamente”, analisa.

Samuka também disse que orientou a prefeita quanto ao assunto. “Demorou 10 anos para fazer a regularização. Até comentei com a prefeita: errar é humano, mas não podemos permanecer no erro. As minhas palavras são de indignação também. Entendo os senhores e não estou aqui, jamais, para afrontar. Vamos fazer a nossa parte, mas lei é lei e tem que ser cumprida”, afirmou aos manifestantes.

 

 

 

 

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