João Pichek presidiu o parlamentar no primeiro biênio da atual legislatura / Foto: Divulgação

Na sessão ordinária desta semana na Câmara Municipal de Cacoal, o vereador João Paulo Pichek, ex-presidente da Casa, fez declarações contundentes em relação a sua experiência, alegando ter sido perseguido devido à sua tentativa de fiscalizar as ações do prefeito municipal.

Pichek, em um discurso firme, relatou: “Fui acusado de tudo quanto é coisa, de autoritário, de Xandão, de não seguir o regimento, de não fazer as coisas direito. Mas tudo isso foi para me tirar do meu cargo, para me calar, para que não pudesse fiscalizar o Executivo”.

O parlamentar expressou sua preocupação de que a Câmara Municipal de Cacoal estivesse sendo utilizada pelo Executivo para promover interesses pessoais e favorecer amigos. Ele citou como exemplo a concessão de um Título de Cidadão Honorário a um servidor do município, alegando que essa honraria teria sido conferida sem um motivo relevante.

Ele declarou: “Eu me sinto envergonhado pelo ato de meia dúzia de vereadores que se submeteram a fazer extraordinária pra poder privilégios. Até mesmo um camarada. Nem sei o nome dele por ter feito um cursinho de seis meses e gratuito. Deram o título pra cidadão, enquanto nós temos moradores que fizeram muito mais pela população com a qual esses não são lembrados, não vai, mas fica o meu registro. Servidores da Câmara sem receber seu salário até hoje, porque tem servidor que ganha R$ 40 mil, não precisa. Enquanto nós temos servidores que ganham seus R$ 3 mil ou R$ 4 mil com suas contas atrasadas por causa de atos de dois servidores que se acham donos da verdade. Lamentável. E fica aqui meu registro é realmente de me sentir envergonhado por meia dúzia de vereadores ou vereador que vem fazendo”.

As declarações de Pichek lançam luz sobre a complexa dinâmica política em Cacoal e ressaltam a importância da transparência e da responsabilidade na gestão pública.

 

sicoob

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