Coluna escrita por Humberto lago/Foto: Extra de Rondôni

Na semana passada o governo comunicou que as contas públicas federais apresentaram um déficit (primário), no período de janeiro a agosto.23, da ordem de R$ 104,59 bilhões de reais (cento e quatro bilhões e quinhentos e noventa milhões). Ou seja, as despesas excederam as receitas, nesse montante, nos primeiros oito meses do ano em curso.

Diante de um déficit existem duas opções básicas: I-Contrair empréstimos; ou II-Atrasar indefinidamente o pagamento aos servidores públicos, fornecedores, prestadores de serviço, etc.

No mesmo período do ano passado, o país havia exibido um superavit de R$ 22,88 bilhões de reais. Ou seja, de um ano para outro (2022 × 2023), houve uma piora nas contas públicas da ordem de R$ 127,47 bilhões de reais (+22,88 – 104,59 = 127,47 bilhões).

No encerramento do ano de 2022, o congresso nacional aprovou, para o ano de 2023, que o poder executivo tivesse um déficit de R$ 238 bilhões de reais. Ou seja, o primeiro ano do governo eleito no ano anterior relatou que precisava fazer alguns ajustes nas contas públicas, envolvendo o valor da bolsa família, gastos com saúde, educação e bolsas de estudo, entre outras políticas públicas.

Também na semana passada fomos informados que no momento, o déficit público para o ano de 2023 está estimado em R$ 141,4 bilhões de reais (cento e quarenta e um bilhões e quatrocentos milhões de reais).

Não sei até que ponto os brasileiros estão conscientes das consequências dos déficits nas contas públicas. Ninguém gosta de receber notícias ruins; por outro lado, não podemos ignorar as consequências futuras do aumento da dívida pública. Os governantes trocam, mas a dívida fica.

Cedo ou tarde, teremos de analisar melhor a evolução das despesas públicas; cedo ou tarde teremos de diminuir os gastos para poder pagar as dívidas.

O país precisa e com urgência de bons gestores, tanto na área municipal, estadual e federal. O país precisa de administradores competentes e íntegros, experientes e criteriosos. Precisamos de pessoas sensíveis e realistas; da diminuição urgente de ministérios; do tamanho do estado; e de estímulo à iniciativa privada, para incrementar suas receitas e o pagamento de impostos.

Convido-o a juntos travarmos uma batalha feroz contra os déficits públicos porque a nação está excedendo os limites e padrões mundiais de dívida bruta, PIB versus população nacional.

Alguns de nossos vizinhos foram omissos e displicentes na luta contra os déficits; hesitaram na hora de adotar medidas econômicas drásticas; iludiram o povo com analgésico quando o paciente estava ardendo em febre. Agindo assim, suas finanças se deterioraram e agora estão mergulhados em séria crise econômica, penúria social e ausência de perspectivas. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.

sicoob

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