A vereadora Vivian Repessoald (PP), 1ª secretária da Mesa Diretora da Câmara de Vilhena, pode ser investigada por seus pares num suposto crime através das redes sociais, ao alertar membros de um grupo de WhatsApp a respeito de blitz.
O caso foi levado à tona pelo Extra de Rondônia após a denúncia do servidor, que garante existir crime tipificado no artigo 265 do Código Penal (leia mais AQUI).
Ao ocupar da tribuna da Casa de Leis durante a sessão ordinária desta terça-feira, 3, Vivian informou que o pedido de CPI acabara de ser protocolado no Legislativo pelo servidor municipal comissionado Ronaldo Aparecido Oliveira, lotado na Fundação Cultural de Vilhena (FCV).
A parlamentar tratou a questão como perseguição ou intimidação devido à formalização de requerimento apontando suposta ilegalidade na nomeação do empresário Eliton da Silva Costa, no cargo de presidente da FCV. “Senhor prefeito: eu não tenho medo disso. Sou servidora há 27 anos no município de Vilhena. O senhor não é o primeiro prefeito que persegue servidor público”, desabafou.
Sobre o suposto crime, a parlamentar disse que “é uma CPI sem nenhum fundamento, montada e para poder me amedrontar. Sinto muito, meu pai me criou para enfrentar o mundo e não para usar roupinha rosa apenas não. Pode vir com CPI que estou aqui para enfrentar. Senhor Ronaldo, que vergonha, o senhor é um servidor comissionado. E ainda mandado por um senhor que tem sua contratação e está ilegal na prefeitura. Prefeito, vai regularizar que tem contratação errada, ilegal, na prefeitura”.
Vivian prometeu denunciar o caso na Delegacia de Polícia e, possivelmente, acionar a Justiça.