Fotomontagem: Extra de Rondônia

Com a proximidade do final de ano e o despontar da sucessão municipal de 2.024, gestores do Executivo que estão aptos a concorrer começam a se articular de fato para busca o cobiçado segundo mandato.

Isso acontece praticamente em todo o país, e aqui no Cone Sul do Estado só não devem disputar as eleições para tentar se manter no comando de seus municípios os prefeitos que não podem fazer isso.

Assim, pode-se afirmar que Flori Cordeiro (Vilhena), Izael Dias (Cabixi), Valéria Garcia (Pimenteiras do Oeste) e Leandro da Saúde (Corumbiara), hoje se encontram na condição de pré-candidatos a prefeito.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, conclui-se então que Professor Ribamar, de Colorado; Sheila Mosso, de Chupinguaia; e Lisete Marth, de Cerejeiras, todos finalizando seus segundos mandatos, estão fora do páreo.

Entre o quarteto que deverá ter seus nomes submetidos às convenções partidárias para tentar manter-se no cargo, três deles encontram-se em situação parecida. Izael, Leandro e Valéria foram eleitos em pleno período de pandemia, atravessaram o primeiro ano de gestão na fase mais aguda da crise sanitária, e governam sob um cenário de crise econômica mundial derivada justamente das consequências da Covid – 19, enfrentando também os desafios de um cenário político nacional extremamente polarizado e tenso. Não há mais dinheiro jorrando de Brasília, e os Municípios pagam o preço da crise. Por isso, o desafio de colocar o mandato à prova junto ao eleitorado é difícil.

Já o prefeito vilhenense Flori Cordeiro vai ser submetido a outro tipo de dificuldade, não menos complicada. Exercendo um mandato curto, de apenas um ano, numa cidade com problemas complexos derivados da instabilidade política local, ele apostou todas as fichas numa forma de governar extremamente centralizadora e foca seu mandato principalmente na busca por melhorias na saúde. Tem comprado muitas brigas, enfrentado um sistema político-administrativo engessado por décadas de polaridade, e foi eleito sem ter um grupo político de apoio, construindo alianças ao longo do exercício do mandato. É uma incógnita, mas se conseguir fazer com que o sistema de saúde tenha um salto de qualidade expressivo pode facilitar um pouco a busca por mais um mandato.

Resumindo, a cena atual em âmbito regional e especificamente nestas quatro cidades sulista é de indefinição e hoje não dá para se dizer que os atuais prefeitos têm chances de “nadar de braçada” na briga da sucessão.

sicoob

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