A história registra que há muito tempo atrás, um jovem escravo, sem profissão definida, chegou ao Egito, proveniente de Israel, cujo nome era Jose, filho de Jacob. Ele foi vendido por seus irmãos a um grupo de mercadores.
Chegando lá, foi adquirido pelo chefe da guarda do rei, para trabalhar em sua residência. Ele era íntegro e religioso; seus irmãos eram maus, ciumentos e falsos.
Passados alguns anos, o faraó teve um sonho que o intrigou muito. Sábios, astrólogos e conselheiros do rei foram chamados, porém ninguém conseguia interpretá-lo. Então Jose foi convocado e, logo a seguir, o sonho real foi interpretado. Isso foi possível porque aprouve ao Senhor instruir o jovem imigrante, quanto ao futuro de sua nova nação.
Conteúdo do sonho: O Egito passaria por 7 anos de fartura, seguido de outros 7 anos de fome. Ao terminar seu relato ao imperador, José sugeriu que fosse escolhida uma pessoa para administrar o estoque de grãos, preparando o país para o período de seca e fome.
O imperador creu nessa palavra e decidiu escolher José para ocupar essa função de governador geral do Egito, o qual tornou-se poderoso, fazendo uma ótima gestão. Faraó tira de sua mão o anel e coloca-o na mão de Jose, simbolizando a autoridade que passou a ter em todo o país. Apesar de jovem, escravo, estrangeiro e inexperiente, José foi capacitado por Deus, tornando o Egito um país muito rico e possuindo muitas áreas (dadas em pagamento pela aquisição de alimento).
Isto não é ficção, nem auto-ajuda, mas um fato histórico e real. Ocorreu no ano de 1715 AC, conforme registra o livro de Gênesis 41. Eu e você somos privilegiados de poder contemplar a história, extraindo dela preciosos e oportunos ensinamentos.
Todos atentamos muito para nossa preparação profissional, escolhendo boas escolas, os melhores cursos, lendo os melhores livros, acompanhando a trajetória de vida de pessoas bem sucedidas. Recorrer a história, em busca de exemplos inspiradores, não é só recomendável, como também é sensato e edificante; produtivo e eficaz, porque os exemplos arrastam!
José foi uma pessoa simples; nunca aspirou coisas grandiosas nem posições relevantes. Mesmo assim foi agraciado pelo Criador com sabedoria, discernimento e poder espiritual. Ele desfrutou de oportunidades significativas e crescentes, mesmo sendo atacado pelos irmãos, injuriado por pessoas próximas. Ao contrário de muitos, ele não tinha um bom padrinho. Felizes são aqueles cuja intelectualidade é complementada por Deus; que são humildes e perseverantes; e que são supridos pela graça divina.
Somos matéria e espírito; o suprimento espiritual nos abre perspectivas profissionais grandiosas; mais do que planos, eu e você necessitamos ir em busca de propósitos. Espero que o amigo (a) leitor (a) seja uma pessoa de fé e que cultiva sistematicamente as coisas do espírito. Pense nisso enquanto lhes digo até a semana que vem.
