Que cada uma escolha o seu! Aqui nesse espaço, a escolha é muito pessoal. Aldo Rebelo merece ser, portanto, o Brasileiro do Ano.
Quem é esse personagem que vive em defesa dos milhões de pessoas que vivem na nossa Amazônia? Comunista de carteirinha, foi presidente da Câmara Federal e quatro vezes ministro dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. Relator do Código Florestal Brasileiro na Câmara, Rebelo viu aprovado um projeto que se tornou fundamental para garantir o equilíbrio do meio ambiente com a fertilidade do solo, com o ar limpo, com água abundante e de qualidade, inclusive beneficiando a produção agrícola.
Seu desencanto com a forma como as questões ambientais eram e são conduzidas por governos de esquerda, começou quando ele entendeu o que as forças estrangeiras representam de danos para nosso país e nosso povo, principalmente através das ONGs internacionais, que conduzem todo o processo de controle do ambiente, com aval do governo. O que lhe abriu os olhos foi a série de viagens que fez ao norte e à região amazônica, visitando tribos indígenas e vendo como os brasileiros que aqui vivem são tratados. Os índios, quase sob regime de escravatura. Os que vivem da terra, sob o tacão das forças policiais dos governos, sendo tratados como criminosos e proibidos de explorar nossas próprias riquezas.
Foi ele quem primeiro denunciou que “as ONGs formam um Estado paralelo, mais forte, mais dominador do que o Estado formal brasileiro” e que as ações contra o povo da Amazônia”, têm o apoio do governo federal, com auxílio da Polícia Federal; do Ministério Público Federal; do Ibama; da Funai, dos Ministérios ligados ao meio ambiente e às questões indígenas. Esse consórcio brasileiro foi formado para tratar dos interesses dos verdadeiros donos, as ONGs, que ameaçam a soberania e o desenvolvimento da nossa Amazônia”, protestou, num dos seus múltiplos pronunciamentos sobre o tema. Foi também Rebelo quem denunciou o absurdo do que estão fazendo com nossa região, citando por exemplo o Estado do Amapá, que pode usar apenas 0,3 por cento de todo o seu território para produção agrícola. Todo o restante é de áreas indígenas ou protegidas, segundo ele, no mesmo pacote de exigências das ONGs ao governo do Brasil. É dele também a pergunta: “por que será que 14 por cento do todo o território nacional está imobilizado em áreas indígenas, exatamente as mais produtivas e mais ricas em minérios do país? Será que isso é por acaso?” Ele mesmo responde: “claro que não! Isso é muito bem planejado”, lamenta. Que brasileiro conhece mais e ama mais a Amazônia que Aldo Rebelo? Ele poderia estar no poder, aplaudindo o que está sendo feito pelos interesses internacionais, que, aliás, tem aval de muitos brasileiros poderosos, do governo central para baixo, mas preferiu defender seu povo. Tem alguém que merece mais o destaque do ano do que ele?
ROCHA FAZ BALANÇO, LEMBRA DESTAQUES NACIONAIS, ELOGIA SUA EQUIPE E DIZ QUE HILDON CHAVES É “O GRANDE PREFEITO DA NOSSA CAPITAL!”
O governador Marcos Rocha encerrou o ano percorrendo a mídia, concedendo várias entrevistas a emissoras de rádio TV e sites que têm transmissão pela internet. Num deles, no programa SICNews, apresentado por Everton Leoni e Nátaly Missias, Rocha resumiu os avanços do seu governo e seus reflexos no Estado, destacando premiações nacionais (ele foi escolhido o melhor governador do país, premiação por entidade brasileira de jornalismo) e destaques aos nossos produtos, como o Tambaqui, grande sucesso não só em terras brasileiras, mas também no exterior. Falou em grandes obras, na parceria com os municípios e destacou a com Porto Velho. Rocha aproveitou para acabar com os boatos de que estaria com problemas de relacionamento com Hildon Chaves, negando qualquer verdade neste contexto e chamando Hildon de “o grande Prefeito da nossa Capital”. Elogiou sua equipe, destacando nomes como os da secretária de Educação, Ana Pacini; da segurança, coronel Felipe Vital; da saúde, o Coronel Jeferson Rocha e, claro, da sua esposa e secretária da ação social, Luana Rocha. O Governador fez questão de destacar a atuação do seu chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, lembrando que ele tem uma das mais complexas missões dentro da administração estadual. Desejou um Feliz 2024 para todos os rondonienses. Quais serão as prioridades de governo para o ano que chega nesta segunda-feira? Por enquanto, essas metas ainda não foram anunciadas por Rocha.
MARCELO CRUZ ENCERRA SEU PRIMEIRO ANO COM CHAVE DE OURO, AO DEVOLVER MAIS DE 30 MILHÕES DE REAIS AOS COFRES DO ESTADO
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Cruz, encerrou com chave de ouro seu primeiro ano à frente do parlamento rondoniense. Nas sessões extraordinárias da quarta-feira, ele não só comandou a votação que aprovou o fim ou diminuição de 31 taxas do Detran como, na mesma reunião, anunciou a devolução de nada menos do que 30 milhões e 500 mil reais, economizados pelo Poder, para os cofres do Estado. O recurso será utilizado para investimentos do Departamento de Estradas de Rodagem, o DER do Estado. Marcelo começou o ano como uma incógnita para o grande público. Dono de uma grande fatia dos votos na Capital, ele era mais conhecido, afora entre seus apoiadores, por sua atuação interna na Assembleia. Escolhido como primeiro presidente da nova Legislatura, Marcelo Cruz teve um mandato recheado de avanços no Parlamento; de valorização dos servidores da Casa; de controle de gastos (tanto que devolveu os 30 mi ao Estado) e, ainda, teve papel destacado na boa relação com os demais poderes. Mesmo nos momentos de tensão, como quando ocorreu o reajuste do ICMS, que dividiu a ALE, Marcelo teve bom senso e jogo de cintura para controlar a situação e manter Executivo e Legislativo caminhando juntos. No encerramento das atividades do ano, Marcelo foi também muito elogiado por seus pares. Tem mais um ano de mandato à frente da ALE. Seu sucessor será Alex Redano, de Ariquemes, que já foi presidente na Legislatura anterior por dois anos.
HILDON TERMINA O ANO EM ALTA, COM MAIOR APROVAÇÃO DA HISTÓRIA DA SUA CIDADE E SE TORNA NOME QUENTÍSSIMO PARA O GOVERNO
E o prefeito Hildon Chaves, o que pode dizer de 2023? Foi o seu sétimo ano de mandato, que termina em 31 de dezembro do ano que vem, com resultados dos mais animadores. Uma série de novas medidas, obras em profusão, avanços no trânsito, melhorias generalizadas numa cidade que sempre precisou de quase tudo e, afora tudo isso, o sucesso da obra da nova Rodoviária, coroaram o ano de Hildon com uma aprovação, medida por um instituto de pesquisas, batendo na casa dos 85 por cento. Desde que as pesquisas são realizadas, não há dúvida de que o atual Prefeito de Porto Velho se tornou o com maior aprovação da história. O segundo colocado, com cerca de 10 pontos percentuais a menos, foi Roberto Sobrinho, nos últimos meses do seu segundo mandato. Para seu último ano de administração, Hildon entregará sua cidade muito, mas muito melhor do que pegou, com mais de 800 quilômetros de ruas asfaltadas; com uma nova e moderna rodoviária; com um transporte público de boa qualidade e muitos avanços. Vai buscar também a municipalização dos serviços de água e esgoto, em parcerias público/privadas, embora este caminho ainda esteja difícil de trilhar. Hildon termina o ano como um Prefeito realizador e com alta aprovação e, sem dúvida, no quadro atual, o principal nome para substituir Marcos Rocha no comando do Governo do Estado. Hildon, portanto, não tem nada a se queixar deste 2023. Pelo contrário.
JI-PARANÁ, JARU, CACOAL E VILHENA: O INTERIOR TAMBÉM SE MEXE COM OS OLHOS VOLTADOS PARA A ELEIÇÃO MUNICIPAL DE OUTUBRO
Nas principais cidades do interior, como foi este ano e como será 2024? Em Ji-Paraná, depois da tormenta, Isau Fonseca voltou ao poder querendo fazer em um ano tudo o que não conseguiu nos 150 dias afastado do cargo. Tem que correr, para recuperar e, ainda, esperar por absolvições na Justiça, para manter seu projeto de reeleição. Em Jaru, tudo gira em torno do prefeito Joãozinho Gonçalves, que vai para o ano final da sua administração em alta, com apoio importante do jaruense Lúcio Mosquini, que tem dotado sua cidade de um pacotaço de obras, graças às suas emendas parlamentares. Por lá, embora a família dos Muletas deva apresentar candidatura de oposição, neste momento o nome mais forte para a sucessão é a do atual vice-prefeito, Jeverson Lima. Já em Cacoal, o prefeito Adailton Fúria tem nadado de braçada. Um dos mais jovens prefeitos do Estado, depois de passar pela Assembleia Legislativa, Fúria assumiu uma cidade com muitos problemas e a foi melhorando. Tem alguma oposição, mas como marqueteiro nato, Fúria tem se saído bem e, ao que se sabe, recebe o apoio de grande parte da população. Só uma zebra ou um fato novo e grave contra ele, o tirariam de um segundo mandato. Em Vilhena, o prefeito Flori Cordeiro Júnior começou seu mandato sob fogo cruzado, como ocorreu com seus antecessores. Aos poucos, as coisas foram se acalmando. Seu calcanhar de Aquiles é a questão de entregar a saúde pública a uma empresa privada. Afora isso, está trabalhando, mesmo com forte oposição. O ano de 2024 será vital para se saber se ele terá espaço para a reeleição.
LÉO MORAES TEM O QUE COMEMORAR, COM A APROVAÇÃO DO FIM DE 31 TAXAS QUE O DETRAN COBROU DURANTE DÉCADAS
Não há como ignorar o ano para um jovem político de Rondônia. Léo Moraes terminou 2022 sem mandato (concorreu ao Governo do Estado e abriu mão de uma reeleição praticamente certa para a Câmara Federal) e seu futuro era incerto. Uma aproximação com o governador Marcos Rocha lhe deu a oportunidade de mostrar sua competência também como gestor. Ao assumir o Detran, Moraes fez mudanças importantes e desde o primeiro momento teve como alvo a prestação de um serviço justo ao contribuinte, lutando para livrá-lo de algumas taxas e emolumentos abusivos, que faziam parte do órgão desde que foi criado. Menos de um ano depois de assumir, com o aval do Governador, que aceitou abrir mão de cerca de 63 milhões de reais em arrecadação nos próximos três anos, Moraes conseguiu sua primeira, grande e histórica conquista, com a aprovação do projeto enviado pelo Executivo, na Assembleia Legislativa, diminuindo um pacotaço de 31 taxas e extinguindo outras, num órgão que parecia servir apenas para arrecadar e arrecadas r tirar o máximo possível de dinheiro do bolso dos rondonienses. Como parlamentar, Léo sempre defendeu esta diminuição nos custos do Detran e, agora, conseguiu cumprir, como novo diretor geral do órgão, tudo aquilo que considera viável e justiça, livrando o contribuinte de tantos gastos.
SUCESSÃO EM PORTO VELHO JÁ TEM UMA DEZENA DE NOMES QUE QUEREM A CADEIRA DE HILDON CHAVES
Mariana Carvalho, Fernando Máximo, Marcelo Cruz, Léo Moraes, Williames Pimentel, Fátima Cleide, Vinicius Miguel, Flávia Lenzi, Mauro Nazif, Pimenta de Rondônia. Uma dezena. Mas vem mais gente por aí. Por volta deste mês de março que se aproxima, porque o tempo voa e até lá as pré-candidaturas começarão a se fortalecer, los partidos começarão as negociações políticas, com o alvo principal na cadeira que Hildon Chaves deixará no final de 2024. Neste momento, da dezena de possíveis postulantes, pelo menos a metade tem chances reais de chegar num segundo turno. Caso seja mantida a aliança entre o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves (ela ainda existe, embora menos forte do que no final de 2022) a candidata de ambos será a ex-deputada federal Mariana Carvalho. Hildon já a lançou oficialmente como sua candidata. Rocha chegou a dizer publicamente que gostaria de ver Mariana na Prefeitura, mas isso foi há tempos atrás. Sem a aliança, o candidato do Palácio Rio Madeira/CPA seria Fernando Máximo ou ainda o atual presidente da Assembleia, Marcelo Cruz. Léo Moraes é sempre um nome quentíssimo na disputa, assim como o são os de Williames Pimentel, do poderoso MDB; Vinicius Miguel e Fátima Cleide. Flávia Lenzi surge como uma cara nova na nossa política, estreante que foi como vice, na chapa ao Governo, ao lado de Marcos Rogério. Enfim, é uma nominata de respeito. A depuração pré-eleitoral vai dizer quais destes nomes chegarão à reta final.
QUASE CINCO ANOS DEPOIS, NOVA PONTE SOBRE O RIO JAMARY, QUE DÁ ACESSO A ALTO PARAÍSO SERÁ ENTREGUE PELO DER
Parecia o título de um filme famoso, baseado no livro de Cornelius Ryan, “Uma Ponte Longe Demais”. O livro trata de uma famosa ponte em Remagen, na Alemanha, na fase final da Segunda Guerra. Aqui em Rondônia não teve guerra nenhuma, mas muita demora, muito sofrimento da população e a angústia de uma obra difícil de ser feita, mas que, finalmente, vai ser entregue pelo DER. Trata-se da ponte sobre o rio Jamari, na RO 459 que liga a cidade de Alto Paraíso à BR 364. Desde fevereiro de 2019, quando houve uma grande enchente na região, a cabeceira da ponte antiga foi arrastada, depois de ficar cinco dias submersa. Desde lá se começou a planejar a construção de uma nova ponte, melhor, mais sólida e livre de qualquer risco de ser levada pelas águas eventualmente furiosas do Jamari. Foram quase cinco anos de espera. Muito trabalho. Muita dificuldade técnica, por causa da profundidade do rio e de várias subidas de suas águas. Nessa semana, o deputado Alex Redano, representante da região na Assembleia Legislativa, vistoriou as obras e comemorou que elas estão em fase final. O governador Marcos Rocha confirmou que pretende inaugurar a nova ponte em algumas semanas. Desde seu início, a construção da nova ponte durou 348 dias, a um custo de quase 12 milhões de reais. Agora, só faltam os pequenos detalhes, que tecnicamente podem ser chamadas de “obras complementares”. Na segunda quinze de janeiro, tudo estará concluído.
DESEMPREGO CAI PARA O MENOR PERCENTUAL EM OITO ANOS E RONDÔNIA CONTINUA COM O MENOS GENTE SEM TRABALHO, EM TODO O NO PAÍS
Nem tudo são notícias negativas neste final de ano. A taxa do desemprego no país caiu para o menor nível desde 2015, na faixa de 7,5 por cento, segundo o IBGE, embora seus novos critérios para apresentar os números de suas pesquisas possam ser questionados. Mas o clima do emprego no país está mesmo em alta e ficou assim, sempre diminuindo a falta de postos de trabalho, desde o primeiro semestre do ano. Infelizmente, ainda temos perto de 8 milhões e 200 mil desempregados, mas o número de trabalhadores no país bateu todos os recordes dos últimos oito anos. Outros dados: o desemprego está em queda desde maio passado. Neste mês de novembro, já está computada ao menos parte da mão de obra temporária, contratada principalmente no comércio, para as vendas de final de ano. O percentual de brasileiros atuando na informalidade também é impressionante: nada menos do que 39,2 por cento dos trabalhadores atuam na informalidade. Rondônia continua liderando em nível nacional, ainda se mantém abaixo dos 3 por cento da chamada “desocupação”. No oposto, com o maior desemprego do Brasil, está a Bahia, com assustadores 13,3 por cento da força de trabalho fora do contexto produtivo. Na semana passada, em todo o Estado, estavam sendo ofertadas nada menos do que 1.800 novas vagas no mercado. Já o Acre tinha mais de 9,2 por cento de desempregados, mas este ano reagiu e o índice caiu para cerca de 6 por cento.
PERGUNTINHA
A sua sensação pessoal e com as informações que você tem, há como concluir de que o 2024 que está chegando será melhor, igual ou pior do que este 2023 que dá seus últimos suspiros?