Pelo menos quatro secretários municipais deixarão seus cargos para poder disputar as eleições de 6 de outubro e tentar uma das 13 vagas na Câmara de Vereadores em Vilhena.
O afastamento dos cargos faz parte do período de descompatibilização, necessário para concorrerem ao pleito eleitoral.
Conforme estabelece a legislação eleitoral, políticos que exerçam atividades na máquina pública como secretários ou diretores deverão se afastar das suas funções até 6 de abril, seis meses antes da eleição.
A reportagem do Extra de Rondônia conversou com alguns que confirmaram que irão deixar o cargo. Contudo, apenas estarão aptos a disputarem o pleito após confirmação do nomes na convenção municipal partidária.
Um deles é Eraldo Dal Pasolo, eficiente diretor Geral do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), que deixará o cargo já nos próximos dias. Quem assumirá o caro é Ricardo de Lima, que, inclusive, já faz parte da equipe da autarquia municipal.
Outro secretário que deve deixar a pasta é Laércio Torres, titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). Conforme seus apoiadores, o elogiado trabalho à frente da secretaria o credencia para disputar o pleito e ocupar uma vaga no parlamento municipal.
Quem também deve deixar o cargo é Eliton Costa, presidente da Fundação Cultural de Vilhena (FCV), reconhecido pela competência na realização de eventos culturais em Vilhena.
Por enquanto, a lista encerra com o Coronel Rildo José Flores, atual secretário municipal de Planejamento de Vilhena, que, a princípio, disputaria candidatura a vereador, mas pode surpreender sendo lançado como vice ou mesmo a prefeito.
Nas eleições de 2020, Rildo foi candidato a prefeito de Vilhena. E, em 2022, foi candidato a vice-governador, na chapa encabeçada pelo ex-deputado federal Léo Moraes, que foi candidato ao governo de Rondônia.