O ex-senador Ivo Cassol, presidente estadual do Partido Progressista (PP), conhecido por não esconder o que pensa, “esculhambou” o vice-prefeito de Vilhena, Aparecido Donadoni, por abandonar a sigla e ir para o Partido Liberal (PL).
Na entrevista concedida nesta terça-feira, 9, ao radialista Roberto di Jorge, na Rádio Planalto, o ex-senador, praticamente, desabafou, o que considerou uma traição por parte de Donadoni, que saiu da agremiação sem comunicar sua decisão.
“Posso esperar tudo de inimigos e adversários. Mas de um amigo, um aliado, não concordo. Isso me deixou triste, fiquei chateado, mas não vamos ficar parados não”, disse. E completou: “a maneira como o senhor Donadoni se comportou, como ele saiu, jamais esperava isso dele, primeiro como profissional, e depois como pai e avô. E, terceiro, como político foi uma decepção. Isso me deixou triste, porque jamais esperava que isso acontecesse”.
Cassol disse que recebeu a missão de reestruturar o PP em Rondônia e que há nominatas completas ao Legislativo em todos os municípios, menos em Vilhena, “isso porque o vice-prefeito não teve competência nem pra fazer uma nominata de chefe de quarteirão, mas não vamos ficar de fora da política em Vilhena”.
Cassol disse, ainda, que o PL, que está sob o comando em Vilhena do senador Jaime Bagattoli (que pretende indicar o vice do prefeito Flori Cordeiro), está “enfeitando a noiva para outro passar a lua de mel”.
Na sequência, anunciou a pré-candidatura a prefeito do advogado Eduardo Mezzomo – matéria que o Extra de Rondônia trouxe em primeira-mão (leia mais AQUI) – e afirmou que o PP terá sim nominata ao Legislativo.
