Após diversas solicitações do senador Jaime Bagattoli (PL), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) definiu uma data para o retorno da realização de perícia médica na agência de Vilhena, no Cone Sul de Rondônia.
Neste primeiro momento, o agendamento será para pessoas que precisam realizar perícia médica para o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS). Segundo o INSS em Rondônia, a população que se encaixa neste perfil já pode fazer o agendamento por meio do telefone 135 ou presencialmente na agência de Vilhena.
“Eu já venho acompanhando essa pauta há muito tempo. Nesse período, eu conheci pessoas que esperavam há quase um ano por uma perícia médica. Agora, finalmente, temos esse primeiro resultado. Aproveito aqui para agradecer ao superintendente do INSS em Rondônia, o Saulo Macedo, por sempre nos receber e atender a esse pedido da população. A minha esperança é zerarmos, o quanto antes, essa fila no nosso estado”, afirmou Jaime.
DETALHES
Segundo o INSS em Rondônia, os atendimentos agendados vão começar a partir do próximo dia 22 de abril. As perícias vão ocorrer sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 8h da manhã. Ao todo, serão 12 atendimentos por dia.
Na prática, o BPC-LOAS é destinado a idosos com mais de 65 anos que vivem em situação de pobreza e também a pessoas com deficiência que se encontram nesta mesma situação socioeconômica.
HISTÓRICO
Em fevereiro de 2023, o senador Jaime acolheu solicitações de vereadores de Vilhena para que fossem enviados peritos à delegacia regional do INSS.
Dois meses depois, o senador apresentou uma indicação ao instituto, sugerindo que os atendimentos dos peritos médicos em Rondônia fossem adequados ou redimensionados. Na época, Jaime lembrou que moradores de Vilhena, por exemplo, precisavam se deslocar a outros municípios para acessarem o serviço de perícia médica.
Em junho do mesmo ano, o senador voltou a se dirigir ao presidente do INSS, desta vez, sugerindo o envio de médicos peritos ao estado, com o objetivo de garantir o agendamento de perícias aos milhares de segurados que aguardavam, há meses, pelo serviço.
Na época, o diretor do Departamento de Perícia Médica Federal reconheceu o problema vivenciado por Rondônia e lembrou que esta é uma realidade que assola outras partes do Brasil. Entre as causas apontadas estava a não realização de concursos públicos para a contratação de novos servidores.