Vilhena, um município pacato no coração de Rondônia, vem enfrentando um desafio crescente: o aumento vertiginoso da violência.
Conforme dados obtidos pelo Extra de Rondônia, nos escassos quatro meses e alguns dias do ano atual, já foram registrados 23 homicídios, uma média superior a cinco por mês. Isso significa que, a cada seis dias, uma vida é ceifada nas ruas desta cidade.
O último caso foi a de um adolescente, alvo de criminosos, que foi encontrado morto entre os túmulos no cemitério Cristo Rei nesta quinta-feira, 2 (leia mais AQUI).
O que está por trás desse cenário sombrio? Conflitos entre facções criminosas têm sido apontados como a principal causa desse aumento exponencial da violência.
Em Vilhena, uma organização criminosa local conhecida como “Tropa da Revolução” (TDR) emerge como um ator central nesse jogo letal. Originada no Presídio Cone Sul, a TDR se autodenomina como um grupo que enfrenta “opressores”, segundo áudios circulando em aplicativos de mensagens.
O curioso é que, apesar de sua origem local, a TDR vê o famoso Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção nacional de renome, como uma ameaça maior do que o próprio sistema de segurança pública. Essa tensão entre as facções tem desencadeado uma onda de violência sem precedentes na cidade.
Nos últimos dias, os relatos de assassinatos em sequência aumentaram, atingindo não apenas os membros das facções em conflito, mas também supostos usuários de drogas com dívidas pendentes. A guerra em curso parece estar escalando rapidamente, sem perspectiva de cessar sem uma intervenção decisiva das forças policiais e outras instituições envolvidas.
Diante desse cenário alarmante, a população de Vilhena clama por medidas urgentes para conter essa espiral de violência que ameaça a paz e a segurança de todos. A resposta das autoridades e o desenrolar desses eventos serão acompanhados de perto por toda a comunidade.