Com mais de R$ 420 milhões de investimento no projeto da usina de etanol de milho e uma estimativa de movimentação financeira na casa dos R$ 2,5 bilhões em toda a região, a construção da usina será um marco na história de Rondônia, do Cone Sul e, em especial, para o município Cerejeiras, escolhido para receber esse grandioso empreendimento.
Para Wiveslando Neiva, pré-candidato a prefeito de Cerejeiras, a construção da usina de etanol será um marco não só pelos valores investidos, mas também pela atração de investidores estrangeiros, pelo interesse de instalação de outras empresas que acreditam no potencial de crescimento de Cerejeiras.
“Somado a todos esses aspectos econômicos, o projeto da usina representa o desenvolvimento aliado a geração de empregos e renda para a região, além da oportunidade da produção de um combustível com zero impacto ambiental e com até 60% a menos do preço praticado atualmente em Rondônia.
Wiveslando Neiva destaca que o projeto de construção da usina foi lançado há 10 dias em Porto Velho, com a presença do governador Marcos Rocha e do deputado Ezequiel Neiva, um dos maiores incentivadores da instalação da usina de etanol em Cerejeiras. “A empresa já está preparando o canteiro de obras”, afirmou.
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
De acordo com os investidores, na primeira fase de instalação a usina terá a capacidade de processamento de 385 mil toneladas de milho anualmente, com a produção de 170 milhões de litros de etanol anidro e hidratado e 115 mil toneladas de DDGS – um subproduto nutritivo para os animais. O empreendimento receberá mais de R$ 420 milhões de investimento, com a estimativa da movimentação de R$ 2,5 bilhões na economia local.
Marcelo Lucas, sócio do empreendimento, afirmou que a instalação da usina representa zero impacto ambiental. Disse que Rondônia poderá contar com combustível verde renovável e que o preço do combustível deve ser até 60% mais barato.
MAIS EMPRESAS NA REGIÃO
O empresário destacou ainda, que a usina utilizará 100% do milho produzido na região. Citou que subproduto do milho, conhecido como DDGS, é utilizado como proteína para os animais, o que atrairá novos investimentos para o município.