Imagem: Divulgação

Na última terça-feira (28), foi realizada a solenidade de criação do Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado – BPTAR, sob o decreto 29.136 de 28 de maio de 2024, todavia, no Artigo 5º do referido decreto, fica claro que a criação do referido batalhão não acarretará em aumento de despesa para o Estado de Rondônia, ou seja, não tem condições de haver a reestruturação.

O presidente da Associação dos Familiares e Praças da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom), Jesuino Boabaid, salienta a lei 4.302, que dispõe sobre a organização básica e as atribuições dos órgãos da Polícia Militar do Estado de Rondônia e dá outras providências, que foi aprovada na Assembleia Legislativa em 2018, quando ele então era deputado estadual, mesmo sob a resistência do presidente da casa, Maurão de Carvalho, destacando, ainda, a presença marcante de policiais e bombeiros militares, que reforçaram a luta com debates e discussões para a aprovação da reestruturação.

O presidente afirmou que, para a criação do Batalhão foram qualificados policiais dos mais diversos batalhões, para que então se pudesse criar o BPTAR sem que houvesse aumento de despesa sem que se crie novas vagas no quadro da PMRO.

“Aquela promessa do final do ano do Coronel PM Braguin e do Coronel BM Vital, ainda não foi colocada em prática, que era criar batalhões para que se criasse novas vagas e que essas vagas pudessem trazer um fluxo de promoções, seja de Praças e Oficiais”, destacou Boabaid.

O presidente ressaltou que a criação do BPTAR não trouxe nenhum benefício para os policiais e bombeiros do Estado de Rondônia, mas destacou a inauguração do novo prédio do CIOP com boas condições de trabalhos para os policiais e também a entrega de equipamentos de ponta para a tropa.

Ao mesmo tempo em que parabeniza o então secretário de segurança, CEL BM Vital pela melhoria laboral aos militares, o presidente da Assfapom faz cobranças sobre o que de fato foi cumprido pelo governo das promessas feitas no final de 2023.

Boabaid afirma que sempre prezou pelo diálogo e pela transparência, justamente para que os acordos feitos entre governos e entidades representativas sejam cumpridos, atendendo aos anseios dos milhares de militares do estado, porém, até o momento não houve a efetivação do compromisso firmado pelo secretário e demais comandantes.

“Esperamos que tão logo o governo se manifeste e cumpra com o que foi acordado no Ginásio Cláudio Coutinho, caso contrário, as associações e demais entidades irão iniciar uma série de movimentações em todo o estado a partir do dia 10 de junho de 2024”, finalizou o presidente da Assfapom.

sicoob

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